Jamil Chade

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Europa e EUA alertam Irã a não entrar em guerra e prometem ajuda a Israel

Num recado ao regime iraniano, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos se unem para mandar um alerta de que não irão tolerar que aliados do Hamas usem a guerra para se envolver na região. O conflito entre Israel e o Hamas ultrapassou a marca de 1.500 mortos.

Num comunicado conjunto, os cinco países expressaram o "apoio firme e unido ao Estado de Israel e a condenação inequívoca ao Hamas e a seus terríveis atos de terrorismo".

Para os países, "as ações do Hamas não têm justificativa, não têm legitimidade e devem ser universalmente condenadas". "Nada, jamais, justifica o terrorismo", afirmam.

O comunicado destaca como "os terroristas do Hamas massacraram famílias em suas casas, bem como mais de 200 jovens que participavam de um festival de música, e sequestraram mulheres idosas, crianças e famílias inteiras que agora estão sendo mantidas como reféns, enquanto o mundo inteiro assiste horrorizado".

A declaração é ainda um reconhecimento de que Israel tem o direito de se defender "contra essas atrocidades". Mas é para aliados e potências regionais que o recado é direcionado.

Também pedimos a outros grupos extremistas ou a qualquer Estado que possa tentar tirar proveito da situação, em especial o Irã, que não tente explorar essa situação para outros fins ou estender o conflito para além de Gaza.
Comunicado assinado por França, Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA

Teerã é considerado como o principal aliado dos Hamas e, segundo analistas, teria interesse em impedir qualquer normalização das relações entre Israel e Arábia Saudita, seu grande rival regional.

O temor é de que, em um conflito que possa sair do controle ou se espalhar, o Hamas conclame o Irã a sair ao seu resgate. Outro recado do comunicado é direcionado do Hezbollah, também um aliado de Teerã e que, do Líbano, vem demonstrando simpatia ao Hamas.

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Imagem: Arte/UOL
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Para os cinco países, o grupo que atacou os israelenses não representa os interesses do povo palestino.

"Todos nós reconhecemos as aspirações legítimas do povo palestino e apoiamos medidas iguais de justiça e liberdade para israelenses e palestinos", afirmam.

Mas não se engane: o Hamas não representa essas aspirações e não oferece ao povo palestino nada além de mais terror e derramamento de sangue.

"Nos próximos dias, permaneceremos unidos e coordenados, como aliados e amigos do Estado de Israel, para garantir que Israel seja capaz de se defender e criar as condições para um Oriente Médio pacífico e integrado", completam.

Reportagem

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