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8/1: Prisão de PM é degrau a mais para polícia descobrir mandantes do golpe
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A prisão do major da Polícia Militar Flávio Silvestre de Alencar na 12ª fase da Operação Lesa Pátria, foi mais um importante passo da Polícia Federal para descobrir os mandantes da tentativa de golpe no dia 8 de janeiro. Na avaliação do colunista do UOL José Roberto de Toledo, a prisão do PM que deu ordem para tropa recuar, ajuda a montar o "quebra-cabeça" da tentativa golpista.
Durante o programa Análise da Notícia, ele também afirmou que a cada novo passo da investigação fica mais claro que o golpe de estado foi efetivamente planejado.
A nova prisão do major da PM no Distrito Federal significa um degrau a mais para a polícia descobrir os mandantes do golpe de 8 de janeiro". José Roberto de Toledo
Conivência planejada. Para Toledo, além da presença de policiais e militares infiltrados na manifestação que culminou em uma investida violenta contra os prédios dos Três Poderes, também houve uma conivência planejada da PM para permitir que a invasão acontecesse. Além do major Alencar, também tiveram participação na tentativa de golpe Anderson Torres e o ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Fábio Augusto Vieira.
Bolsonaro e "turma do fundão" fugiram. Para o colunista do UOL, resta saber apenas quem mandou Anderson Torres desencadear toda a operação que culminou na tentativa de golpe. Durante o Análise da Notícia, ele relembrou que no dia 8 de janeiro Bolsonaro já havia viajado para os Estados Unidos com seu staff, chamado de "turma do fundão".
Celular de Cid alimenta inquéritos. Os inquéritos conduzidos pela Polícia Federal sobre os atos golpistas de 8 de janeiro e a falsificação do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão sendo "alimentados" pelo celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
Preocupação para Bolsonaro. Com o avanço das investigações e dos inquéritos, Toledo afirmou que cada nova prisão acrescenta um potencial de delação a mais e um novo elemento para possível prisão de algum integrante da família Bolsonaro e, por isso, a preocupação está aumentando no núcleo familiar do ex-presidente.
Nada foi coincidência. Para o colunista do UOL, novos elementos das investigações mostram que houve um claro planejamento de uma tentativa de golpe, que foi organizado durante semanas, e que os eventos que sucederam a tentativa não podem ser vistos como mera coincidência. "Nada foi coincidência. A viagem do Bolsonaro com seu staff que foi preso para os Estados Unidos, a fuga do Anderson Torres para a mesma cidade do Bolsonaro. Tudo foi arquitetado e fazia parte do plano do golpe frustrado", concluiu.
O Análise da Notícia vai ao ar às terças, quartas e quintas, às 19h.
Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.
Veja a íntegra do programa:
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