Bolsonaro forma com Nunes e Marçal triângulo desamoroso
Bolsonaro descobriu na campanha eleitoral de São Paulo as vantagens do poliamor. Trocou Ricardo Salles por Ricardo Nunes, que mal conhecia. Ao flagrar Pablo Marçal seduzindo o bolsonarismo pelas suas costas, percebeu que a felicidade político-conjugal, quando existe, é extraconjungal.
Metido involuntariamente num triângulo desamoroso, Nunes se comporta como aliado traído. Pediu e obteve da Justiça Eleitoral ordem para que o TikTok tire do ar vídeo manipulado que mostra o capitão pedindo votos para Marçal. Negando as evidências, disse confiar na "palavra" do parceiro.
Para Nunes, Bolsonaro jamais flertaria com alguém "ligado ao PCC", Referindo-se ao altar em que a união foi celebrada, soou enfático: "Ele já declarou o apoio à nossa candidatura. Na convenção, fez uma fala muito contundente sobre a nossa gestão. A dúvida é absolutamente zero".
Bolsonaro ofereceu a Nunes uma oportunidade de coabitar pacificamente com Marçal. Disse que "qualquer candidato a prefeito" poderá subir no seu carro de som durante o ato anti-Supremo do dia 7 de Setembro, na avenida Paulista. Nunes ainda não sabe se será reeleito prefeito. Mas já se tornou um ridículo imbatível.
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