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Josmar Jozino

REPORTAGEM

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Escrivão é acusado de furtar dinheiro, arma e um fuzil de delegacia em SP

47º Distrito Policial, em Capão Redondo, São Paulo - Street View/Reprodução
47º Distrito Policial, em Capão Redondo, São Paulo Imagem: Street View/Reprodução

Colunista do UOL

27/06/2022 19h37Atualizada em 27/06/2022 19h37

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Um escrivão de 42 anos é acusado de furtar dinheiro, arma de fogo e um fuzil da Polícia Militar guardados em armários do 47º Distrito Policial de Capão Redondo, na zona sul de São Paulo. A Corregedoria da Polícia Civil investiga o caso.

A Secretaria Estadual da Segurança Pública foi procurada pela reportagem para se manifestar sobre o episódio, mas até a conclusão deste texto ainda não havia dado retorno.

A coluna não conseguiu contato com os advogados do escrivão, mas publicará a versão dos defensores dele assim que houver um posicionamento.

Segundo a Polícia Civil, por volta das 20h do último dia 16, um dos agentes encerrou o plantão e deixou a arma de fogo guardada no armário, trancado com cadeado. Na manhã do dia 18, quando retornou às atividades, constatou que o armamento havia sumido.

O delegado-titular do 47º DP foi avisado. E somente na sala dele era possível visualizar o circuito das câmeras de segurança da delegacia. Para surpresa de todos, as imagens mostravam o escrivão abrindo o armário onde a arma fora deixada.

As imagens também mostraram o mesmo policial abrindo e vasculhando armários de outros quatro agentes colegas de trabalho. Em um deles, usado por outro escrivão do distrito, foi furtada uma carteira com dinheiro apreendida em uma ocorrência policial. A quantia levada não foi apurada.

Do mesmo armário também foi levado um fuzil 556, de numeração BRA 09225, de propriedade da Polícia Militar do Estado de São Paulo. O armamento foi apreendido durante ocorrência policial.

Um boletim de ocorrência narrando o furto foi registrado no último dia 23. Nessa mesma data, a Corregedoria da Polícia Civil também foi avisada para apurar os fatos envolvendo o escrivão acusado pelos furtos.

Os policiais civis que tiveram os armários violados e outros agentes que trabalham no 47º DP consideraram o fato gravíssimo.

A reportagem ligou para a delegacia na noite desta segunda-feira (27), mas ninguém quis falar sobre o assunto.