Josmar Jozino

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Estudante é agredido por alunos na escola e sofre fratura na perna em SP

Um estudante de 16 anos foi agredido por alunos da Escola Estadual Padre Giuseppe Ângelo Bertolli, em Jandira, na Grande São Paulo, na semana passada, e sofreu fratura exposta na perna esquerda.

Segundo a mãe do adolescente, o filho permanece internado no Hospital Geral de Itapevi, que fica na região. O garoto passou por cirurgia e os médicos colocaram gaiola (pinos) na perna dele. O adolescente vai ser submetido a uma outra operação para receber uma placa de ferro.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirmou que a equipe da unidade de ensino acionou imediatamente o Samu para socorrer o aluno. Também disse que "repudia veementemente todo e qualquer ato de violência ocorrido dentro e fora das escolas" (leia mais abaixo).

As agressões aconteceram na terça-feira, dia 16, pela manhã e foram gravadas em vídeo. As imagens mostram o estudante brigando com um aluno usando capuz. Logo em seguida, ele é cercado por outros estudantes e recebe chutes, socos e pontapés.

A mãe disse que uma funcionária da escola telefonou para ela no fim da manhã avisando que o filho, aluno do 9º ano, havia sofrido uma luxação. A avó do garoto foi imediatamente para o colégio e lá soube que o neto havia sido agredido durante uma briga com outros alunos.

A família da vítima prestou queixa na delegacia de Jandira. O delegado Aloysio de Mendonça Neto registrou boletim de ocorrência e identificou um dos agressores envolvidos na confusão. Trata-se de um aluno também do 9º ano.

A Polícia Civil continua investigando o caso e trabalha com a hipótese de lesão corporal. O delegado determinou que o garoto agredido fosse submetido a exame por peritos do IML (Instituto Médico Legal) da região.

O que diz a Secretaria Estadual da Educação

Segundo a Secretaria da Educação, os responsáveis pelos envolvidos na briga foram "convocados para receber orientação e esclarecimentos". A pasta informa ainda que o caso foi inserido no aplicativo do Conviva SP — programa que foi lançado após o massacre de Suzano, em 2019, para "aprimorar a convivência na comunidade escolar".

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O governo paulista diz que a "equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar acompanha de perto o desdobramento do caso".

Imediatamente, a equipe gestora da unidade acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para prestar os primeiros socorros ao aluno, que foi encaminhado para o Hospital Geral de Itapevi, onde passou por uma cirurgia e aguarda por mais outra enquanto segue estável.
Nota da Secretaria Estadual da Educação

Brigas na escola são constantes, diz mãe

Além do adolescente de 16 anos, J. tem outro filho mais novo que estuda no mesmo estabelecimento. Ela relatou que as queixas de brigas na escola são constantes.

E afirmou que uma vizinha tirou o filho e o transferiu para outro colégio porque um aluno jogou um extintor de incêndio na cabeça dele durante uma confusão.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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