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Teoria sobre 'guerra química' citada por Bolsonaro já circulou com Wassef
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez ontem novas críticas e insinuações à China de que o novo coronavírus teria sido criado em laboratório e poderia ter como objetivo uma guerra química. Interlocutores contaram à coluna que essa teoria circulou no gabinete presidencial nos últimos dois meses citada por Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro. Além disso, o criminalista voltou a se apresentar em rodas sociais como "o homem do presidente".
Em evento no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse ontem: "É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou por algum ser humano [que] ingeriu um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra?"
Depois, continuou: "Qual o país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês."
A China foi um dos poucos países que cresceu em 2020, apesar da pandemia. Não há qualquer evidência de que o vírus tenha sido criado em laboratório. A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirma que a teoria é muito "improvável".
Wassef tem falado sobre a teoria ao presidente e seus assessores, ao menos, desde março. Ele estava afastado publicamente da família Bolsonaro desde que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, foi preso na casa dele em Atibaia, no interior de São Paulo, no ano passado.
Mas uma vitória de um habeas corpus no caso das rachadinhas de Flávio no STJ (Superior Tribunal de Justiça) fez com que ele voltasse a circular publicamente junto ao clã. Procurado pela coluna para comentar os episódios, ele não retornou.
Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também disse que "o chinês inventou o vírus", mas a "vacina dele" "não era tão boa como a do americano".
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