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Mulher de Sergio Moro não acompanha ex-juiz em campanha por Bolsonaro
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A deputada federal eleita Rosangela Moro (União Brasil-SP) não declarou, até o momento, apoio ou voto ao presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) no segundo turno. Uma posição diferente do marido, o senador eleito Sergio Moro (União Brasil - PR). O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro de Bolsonaro declarou apoio à reeleição do atual presidente dois dias depois do fim do primeiro turno e chegou a acompanhar Bolsonaro no primeiro debate presidencial do segundo turno, organizado pelo UOL, TV Bandeirantes, TV Cultura e o jornal Folha de S. Paulo.
A coluna apurou que desde que Moro começou a se reaproximar de Bolsonaro, ainda no primeiro turno, as equipes de Rosangela e de Moro tiveram discordâncias. Rosangela não perdoa Bolsonaro pela série de ataques que a família sofreu, sobretudo nas redes sociais, na época em que Moro deixou o Ministério da Justiça denunciando interferência política na Polícia Federal.
Desde que acabou o primeiro turno, ela segue se manifestando publicamente com críticas a Lula, candidato do PT à Presidência e adversário de Bolsonaro e de Moro. Rosangela, porém, não fala de Bolsonaro.
Questionada pela coluna sobre atritos e declaração de voto em Bolsonaro no segundo turno, Rosangela disse, por meio da assessoria, que "não existe nenhum atrito, a Rosangela é completamente contra o Lula". A mulher de Moro, no entanto, não mencionou sua posição na eleição. Em agosto, ela acompanhou a candidata presidencial do União Brasil, a senadora Soraya Thronicke, no primeiro debate presidencial.
Antes da crise entre Moro e Bolsonaro, em fevereiro de 2020, Rosangela chegou a declarar ao jornal O Estado de S. Paulo: "Sou pró-governo federal. Eu não vejo o Bolsonaro, o Sergio Moro. Eu vejo o Sergio Moro no governo do presidente Jair Bolsonaro, eu vejo uma coisa só".
Após o pedido de demissão de Moro, em abril de 2020, ela disse: "Não poderia esperar outra atitude do meu marido. Deixar o governo era a única eticamente aceitável".
Na sexta-feira (21), Moro fez uma aparição na propaganda eleitoral de Bolsonaro. No vídeo, o ex-ministro disse: "Quero poder chegar na minha casa, e olhar nos olhos do meu filho, e dizer para ele que roubar é errado. Nós não podemos permitir que o PT, com todos esses escândalos de corrupção, retorne ao poder".
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