Raquel Landim

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Gravações de Bolsonaro com Nunes serão usadas só nas redes, e não na TV

Recortes de uma conversa entre o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas serão utilizados nas redes sociais após o fim da propaganda eleitoral gratuita.

Depois de um intenso vaivém, Bolsonaro deve acabar ficando de fora dos programas de TV do candidato.

Segundo apurou a coluna, as gravações serão feitas nesta terça-feira (22) no formato de videocast e depois utilizadas nas redes sociais de Nunes na sexta (25), no sábado (26) e no domingo (27), dia do segundo turno.

Neste período, a legislação eleitoral proíbe a propaganda na TV, mas ainda permite nas redes sociais, desde que sem impulsionamento.

Fontes da campanha dizem que a ideia é ocupar esse espaço da reta final e conversar direto com o eleitor conservador com foco em temas importantes para a direita, como segurança pública e liberdade econômica.

Os programas eleitorais gratuitos de Nunes na TV, que já estão gravados, devem manter o formato que já vem sendo utilizado.

Parte do tempo é dedicada a mostrar as ações do prefeito na periferia e outra parte a atacar seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL).

Bolsonaro tem agenda com Nunes nesta terça-feira (22) em São Paulo. Os dois participam de um almoço numa churrascaria, onde estarão também Tarcísio e o ex-presidente Michel Temer (MDB). Mais de 400 pessoas foram confirmadas.

A gravação do videocast ocorre logo depois. À noite, Nunes, Bolsonaro e Tarcísio vão a um culto evangélico.

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Bolsonaro hesitou muito em mergulhar na campanha de Nunes no primeiro turno, quando ainda estava na disputa o candidato Pablo Marçal (PRTB), que angariou apoio dos bolsonaristas.

Naquele período, muitos aliados fizeram apelos para que o ex-presidente gravasse com o prefeito para o horário eleitoral, porque a disputa estava acirrada e havia muitas dúvidas sobre quem iria para o segundo turno.

Hoje Nunes lidera as pesquisas de intenção de voto. Segundo o Datafolha, Nunes tem 51% e Boulos, 33%. Pela Quaest, a diferença é menor: 45% para Nunes e 33% para Boulos.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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