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Rogério Gentile

REPORTAGEM

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Justiça manda penhorar obras de arte da casa de sócio da RedeTV!

Marcelo de Carvalho,da RedeTV! - Divulgação
Marcelo de Carvalho,da RedeTV! Imagem: Divulgação

Colunista do UOL

01/06/2023 09h09

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A Justiça paulista determinou a penhora das obras de arte e objetos de luxo da residência do empresário Marcelo de Carvalho, sócio da RedeTV!.

A decisão foi tomada pela juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias, da 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, em um processo aberto pela massa falida da Petroforte Brasileiro de Petróleo.

A massa falida da empresa, que chegou a ser a terceira maior distribuidora de combustíveis do país, cobra uma dívida da RedeTV! estimada em cerca de R$ 300 milhões.

A origem da dívida, segundo o processo, seriam empréstimos feitos pela emissora junto ao Banco Rural. O crédito referente à dívida desses empréstimos foi, posteriormente, comprado do banco por uma empresa do grupo Petroforte. Como a Petroforte faliu, a massa falida da empresa cobra os valores da Rede TV!.

Em nota envida à coluna, o departamento jurídico da RedeTV! disse que a determinação de penhora é infundada e destacou que há recursos pendentes de julgamento, "pois a própria empresa tem plena capacidade para garantir e cumprir suas obrigações".

Leia abaixo a íntegra da nota:

"O departamento Jurídico da RedeTV! esclarece que:

A RedeTV! ou seus sócios jamais tiveram qualquer relação comercial com a empresa Petroforte. Trata-se de processo originado entre terceiros, cujas obrigações e efeitos buscam imputar à RedeTV! (e não diretamente aos sócios). A determinação de penhora de bens dos sócios é infundada e há, inclusive, recursos pendentes de julgamento, pois a própria empresa tem plena capacidade para garantir e cumprir suas obrigações.

Além disso, o valor mencionado está superestimado e permanece sub judice (pois o valor real é muito menor do que o exorbitante valor alegado).

Advertimos que a descontextualização, edição ou supressão de trechos desta resposta configuraria fake news e dará ensejo a medidas judiciais."