A proposta americana de busca dos fantasmas que desmoralizam Netanyahu
![O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/9c/2023/10/30/o-premie-de-israel-benjamin-netanyahu-durante-entrevista-coletiva-em-tel-aviv-1698713989360_v2_900x506.jpg)
Nenhum israelense acredita mais nas declarações de Benjamin Netanyahu sobre ter chegado "bem perto" de encontrar e eliminar Yahya Sinwar, líder máximo do Hamas em Gaza e mente idealizadora e executora do terror do 7 de outubro. Idem, com relação a Mohammed Deif, o chefe militar de campo do Hamas.
O "quase" de Netanyahu também não convence o presidente dos EUA e as mídias ocidentais.
Logo no início da guerra, Netanyahu anunciou que Sinwar estava cercado em túnel debaixo do principal hospital de Gaza. Não era verdade, e Netanyahu cuidou de não tocar mais no assunto.
Mohammed Deif, de tantas notícias de fugas sem comprovação, recebeu o apelido de "Deif, o fantasma".
Agora, o governo de Netanyahu deixou vazar estarem Sinwar e Deif entre as vizinhas cidades de Rafah e Khan Younis. Ou seja, espalha-se um motivo a mais para invasão da populosa Rafah.
O certo é Netanyahu não ter, até agora, conseguido exibir nenhuma cabeça de importância da cúpula do Hamas.
A propósito, Marwan Issa era do segundo escalão em importância e não serviu como propaganda de guerra do premiê Netanyahu.
Como Netanyahu declarou não desistir de invadir Rafah, e os americanos estão a prever mortes de palestinos inocentes, principalmente em razão de combates urbanos, nas ruas e casas, corre a notícia de uma nova proposta norte-americana.
O governo Biden teria mandado chegar a Netanyahu, pelos 007 da CIA, a proposta de que poderiam ajudar nas localizações de Sinwar e Deif, mas sem pressa.
Em troca disso, Netanyahu desistiria da invasão de Rafah, uma ideia fixa e vista como desastrada da parte de Netanyahu.
O certo é que a semana começa tensa com Netanyahu pressionado, mas não convencido das várias alternativas apresentadas por Estados Unidos e União Europeia, em substituição à pretendida invasão de Rafah.
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