Três são presos acusados de atacar sede de UPP e ferir PMs e criança no Rio
Três homens foram apresentados pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (26), suspeitos de terem atacado policiais militares que estavam próximos da sede à UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Nova Brasília, comunidade que pertence ao Complexo do Alemão, na madrugada de terça (20) para quarta-feira (21). A polícia investiga se eles participaram dos ataques ao Afroreggae.
Acusados de participarem do tráfico remanescente na região, José Carlos Gomes de Oliveira, 27, o Camelô; Deivid Felipe Ramos, 23, o Falcão; e Alan da Silva Moraes, 21, o Alanzinho, foram reconhecidos pelos policiais da UPP. Segundo o delegado Reginaldo Guilherme da Silva, da 22ª DP (Penha), três PMs e uma criança de 12 anos ficaram feridos no ataque.
"Os policiais estavam fazendo trabalho de rotina, patrulhado o local, quando foram surpreendidos. Cinco homens foram reconhecidos. Eles são os homens de frente, a parte armada do tráfico tentando inibir o poder público e a comunidade”, disse o delegado. “O ataque é uma represália ao bom trabalho da UPP Nova Brasília."
Ataques contra Afroreggae foram articulados dentro da prisão
O coordenador do Afroreggae, José Júnior, é esperado na delegacia para identificar os suspeitos, que foram presos durante o fim de semana. "O modos operantis é o mesmo neste ataque e contra a sede do Afroreggae, com pistola calibre 40. Os suspeitos são do tráfico da mesma facção criminosa", disse o delegado.
Além dos três, a polícia procura mais dois homens que teriam participado do ataque. Todos são acusados de tentativa de homicídio qualificado e podem pegar de 12 a 30 anos de prisão.
De acordo com o delegado, Camelô havia sido preso por porte de drogas em 2013, Falcão, em 2012, por tráfico de drogas, e Alanzinho, também por tráfico de drogas, em 2011.
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