Justiça condena 4 sobreviventes de ação que terminou com 11 mortos pela PM
A Justiça condenou quatro homens acusados de tentar roubar dinheiro de caixas eletrônicos de duas agências bancárias de Guararema, na Grande São Paulo. O crime ocorreu no dia 4 de abril do ano passado.
O assalto não se consumou porque a quadrilha era monitorada pelo Ministério Público Estadual e pela Polícia Militar. Os ladrões foram surpreendidos na saída de um dos bancos.
Onze assaltantes foram mortos em supostos tiroteios com policiais militares, sendo que sete deles não foram identificados até hoje. Nenhum PM ficou ferido.
A sentença da juíza Vanêssa Christie Enande é do dia 9 de junho. Ela condenou Douglas Rocha Damasceno, Manoel Adriano da Silva e Sérgio dos Santos a 18 anos de prisão. Everaldo Pinto de Melo recebeu uma pena de 21 anos de prisão.
O tempo de condenação de Melo foi maior porque, segundo a juíza, ele tem maus antecedentes e durante a ação criminosa usou arma de grosso calibre e explosivos.
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), de Sorocaba, subordinado ao Ministério Público Estadual, monitorava o bando.
Um dos integrantes da quadrilha caiu em grampo telefônico, autorizado pela Justiça, e comentou sobre o planejamento do roubo e o dia da ação. Homens da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e do Coe (Comando de Operações Especiais), tropas de elite da PM, foram avisados.
A região foi cercada pelos militares. Após a tentativa de ataque à agência e com a chegada dos PMs, os criminosos fugiram em ao menos cinco veículos.
Segundo a Polícia Civil, o bando era composto por pelo menos 25 homens e houve confrontos em quatro pontos de Guararema, cidade distante 80 Km da capital.
Dos 11 mortos foram identificados apenas os assaltantes Marcos Pereira Brasil, Jean Santos Souza, Ezequiel dos Santos e Claudinei Carvalho Nunes.
Na sentença, a juíza observa que "sete indivíduos mortos não tiveram as identidades exatamente estabelecidas". A ação da Polícia Militar foi elogiada na época pelo governador João Doria (PSDB).
Investigação da Corregedoria da PM não apontou irregularidades na ação dos policiais no caso.
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