Após terror em SC e PA, Gilmar volta a defender 'SUS da segurança pública'
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes voltou a defender hoje que a segurança pública tenha um sistema semelhante ao SUS (Sistema Único de Saúde), para conter assaltos a bancos como os ocorridos recentemente em Criciúma (SC) e em Cametá (PA).
"Desde a minha gestão na presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) eu coloquei a ideia de criar um 'SUS para a segurança pública'", disse durante a live de lançamento do livro 'Governance 4.0 Para Covid-19 no Brasil' (Almedina Matriz, 2020), assinado pelo ministro em coautoria com o economista José Roberto Afonso e a doutora em Direito Hadassah Santana.
Nós temos agora esse episódio de Criciúma e agora também no Norte. A proposta da segurança pública mostra que nós temos que desenvolver esse modelo de federalismo cooperativo do qual o SUS é um bom exemplo, um êxito" Gilmar Mendes, ministro do STF
Tecendo elogios ao SUS, Gilmar afirmou que o sistema "foi posto a prova [durante a pandemia do novo coronavírus]" e se saiu bem. "É claro, sempre nós apontamos problemas no SUS, mas de fato isso (o sistema) se revelou um ativo", acrescentou.
Para o ministro, o sistema público de saúde brasileiro é um bom exemplo de federalismo cooperativo, em que todos os entes da federação - União, estados e municípios - atuam de forma conjunta para abastecer e administrar o sistema, e pode servir de exemplo para a segurança pública.
Susp
Desde 2018, o Brasil conta com o Susp (Sistema Único de Segurança Pública), que visa integrar as polícias civis, militares e Federal, secretarias de Segurança Pública e guardas municipais "para atuar de forma cooperativa, sistêmica e harmônica", segundo definição do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que administra o sistema.
"Como já acontece na área de saúde, os órgãos de segurança do Susp já realizam operações combinadas", diz a pasta em seu site.
"Elas podem ser ostensivas, investigativas, de inteligência ou mistas e contar com a participação de outros órgãos, não necessariamente vinculados diretamente aos órgãos de segurança pública e defesa social - especialmente quando se tratar de enfrentamento a organizações criminosas", conclui.
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