Sobe para 16 número de mortos após temporal no Rio de Janeiro
Subiu para 16 o número de mortos em decorrência das chuvas que atingem o Rio de Janeiro desde anteontem. Sete pessoas seguem desaparecidas.
A Defesa Civil de Angra dos Reis confirmou hoje que ao menos oito pessoas —quatro adultos e quatro crianças— morreram na cidade, que registrou recorde de chuva. Eles foram vítimas de um deslizamento de terra na região de Monsuaba, que atingiu seis casas na madrugada de ontem.
O corpo de uma criança foi encontrado na manhã de hoje e outras três pessoas, conforme os relatos de parentes, estão desaparecidas na região. Os trabalhos de buscas continuam. Durante a madrugada de hoje, um novo deslizamento foi registrado pela Defesa Civil na área, mas não houve registro de vítimas.
Na Ilha Grande, as comunidades mais afetadas foram as de Araçatiba, Vermelha, Provetá, Abraão e Aventureiro. Em todas elas, segundo a prefeitura, foram registrados deslizamentos de terra e de blocos de pedra. A praia de Itaguaçu, ao lado da praia Vermelha, foi praticamente soterrada. De acordo com relatos de moradores da região, há quatro pessoas desaparecidas.
Em Angra, a Defesa Civil informou que segue em "estado de alerta máximo", mesmo com a diminuição das chuvas. O órgão pediu que os moradores de áreas de risco ainda não retornem para a casa, porque, como o solo está encharcado, existe possibilidade de novos deslizamentos.
Todas as sirenes do sistema de alerta —20 blocos de sirenes, distribuídos em 26 bairros que abrangem as áreas de risco— soaram para alertar moradores sobre a possibilidade de deslizamentos e alagamentos, informou a prefeitura.
Em função de deslizamentos, a BR-101, a RJ-155 e a Estrada do Contorno estão obstruídas.
A Defesa Civil informou ainda que há 30 abrigos abertos e 181 pessoas estão neles.
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), disse hoje nas redes sociais que foi a Angra "acompanhar o atendimento das pessoas atingidas pelas chuvas" e se reunir com o prefeito da cidade, Fernando Jordão (MDB).
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