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Metroviários defendem greve e dizem que discurso de Tarcísio é autoritário

A presidente do sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, rebateu falas do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) após posicionamento do mandatário sobre a greve de hoje.

Todo o discurso que o governador fez na live, os discursos que ele está dando, são discursos autoritários que não consideram o direito de greve na Constituição do país.
Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários

O que mais ela disse

Os sindicatos acionaram a Organização Internacional do Trabalho para denunciar os presidentes dos órgãos de mobilidade urbana por "prática de assédio moral coletivo".

A afirmativa de que liberar as catracas causaria um caos no transporte público mostra uma visão preconceituosa por parte do governo em relação aos passageiros.

Ao falar sobre a importância das linhas privatizadas, Tarcísio omitiu as falhas constantes da ViaMobilidade e a situação da Enel, que vem protagonizando falhas no abastecimento de energia em São Paulo.

A mobilização dos sindicatos paralisa parcialmente o Metrô de SP e a CPTM. Confira a situação das linhas de trem e metrô de São Paulo clicando aqui.

Tarcísio afirmou que não vai negociar

O governador afirmou que as desestatizações estavam previstas na campanha eleitoral dele e continuarão. Para ele, "não aceitar essa posição é não aceitar o resultado das urnas".

Ele também questionou "qual o limite" para as greves e afirmou que os sindicatos foram "tomados por partidos políticos"

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Tarcísio também disse que a ideia de liberar as catracas foi descartada prontamente pela possibilidade de causar uma "demanda além do normal".

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