Conteúdo publicado há 7 meses

MPRJ denuncia sequestrador de ônibus da rodoviária do Rio

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o homem que sequestrou um ônibus da rodoviária do Rio de Janeiro.

O que aconteceu

Paulo Sérgio de Lima foi denunciado por duas tentativas de homicídio, cárcere privado e disparo de arma de fogo em via pública. Ele está preso desde o dia 12 de março.

Ele atirou contra as duas vítimas, pois acreditava que eram policiais à paisana que estavam no coletivo para prendê-lo. Consta na denúncia que, em seguida, impediu que os outros 15 passageiros, entre eles uma criança de dois anos, saíssem do ônibus.

Ele ainda usou uma das vítimas como "escudo humano". A denúncia também relata que Paulo Sérgio disparou arma de fogo em via pública, colocando em risco a vida das pessoas que transitavam pela Rodoviária Novo Rio.

A Promotoria requereu que o denunciado seja submetido ao julgamento pelo Tribunal Popular.

Sequestrador tentava fugir do Rio após briga com facção

O sequestrador foi identificado como Paulo Sérgio Lima. O homem tentava fugir do estado após "desavenças com facção criminosa", segundo a Polícia Militar do Rio.

Sequestrador achou que Bruno Lima da Costa Soares era policial. Segundo o porta-voz da PM, o criminoso, que pegou o ônibus para fugir do Rio de Janeiro com destino a Juiz de Fora, imaginou que um dos passageiros que estava para embarcar no ônibus seria um policial e, por isso, atirou.

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Outra pessoa foi ferida. Além de Soares, outro passageiro foi atingido por estilhaços e teria sido atendido em ambulatório no próprio terminal. Os dois estavam fora do veículo.

Dezesseis pessoas foram feitas reféns pelo homem armado, entre elas, havia uma criança e seis idosos, segundo a Polícia Militar. Inicialmente, a corporação divulgou que eram 17 reféns, mas corrigiu a informação. O sequestrador manteve as vítimas no ônibus das 15h, aproximadamente, às 18h.

O sequestrador se entregou à Polícia Militar e está preso. "Todos os reféns foram libertados, estão seguros, passam por um atendimento prévio, com bombeiros, para verificar as condições psicológicas e outras coisas mais", disse o porta-voz da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Marco Andrade.

Sequestrador "seria integrante do crime organizado", segundo a PM. Em nota, a corporação informou que homem era "oriundo da Comunidade da Rocinha" e teria "participado inclusive de disputas territoriais na zona oeste da Cidade do Rio".

Homem tinha passagem na polícia por roubo. "Ele havia sido preso em 2019 e saído do sistema penitenciário em março de 2022", segundo a Polícia Militar.

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