Justiça manda WhatsApp bloquear vídeo de Russomanno contra Boulos
A Justiça eleitoral ordenou que o WhatsApp bloqueie o compartilhamento de um vídeo utilizado pela campanha de Celso Russomanno (Republicanos) contra o adversário na disputa pela Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL).
A decisão, emitida hoje pelo juiz eleitoral Emílio Migliano Neto, atende pedido feito pela defesa de Boulos, que acusa Russomanno de propagar fake news contra o pesolista. A defesa de Russomanno negou as acusações.
O vídeo em questão, veiculado nas redes sociais de Russomanno, utiliza trechos de outros dois vídeos produzidos pelo blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que acusam Boulos de utilizar empresas fantasmas para lavar dinheiro na corrida eleitoral em São Paulo.
Russomano também mencionou o vídeo de Eustáquio durante debate do UOL e da Folha de S.Paulo, que foi retirado do ar a pedido da Justiça Eleitoral, com os candidatos à Prefeitura de São Paulo.
Em outra decisão, a Justiça Eleitoral também mandou o YouTube suspender a conta de Eustáquio. O blogueiro é um dos principais acusados no inquérito das fake news que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal).
A defesa de Boulos cita na ação que o vídeo tem sido tem sido compartilhado "massivamente" pelo WhatsApp nos últimos dias antes da eleição. Por isso, sua disseminação deveria ser interrompida.
"[O vídeo] é integralmente dedicado à propagação de mentiras sobre o representante [Boulos] (...), e foi publicado estrategicamente, justamente no momento em que Guilherme Boulos participava de debate eleitoral pela Folha/UOL; e
simultaneamente, no instante em que o também candidato à Prefeitura, Celso Russomanno, mencionou o fato, que não foi noticiado por nenhum veículo de mídia profissional", diz a defesa do pesolista na ação.
Defesa de Russomanno nega envio massivo
Procurada pelo UOL, a defesa de Russomano disse que ainda não foi notificada da decisão e negou o envio massivo do vídeo pelo WhatsApp.
"Não fizemos divulgação massiva por WhatsApp, e o Boulos terá de explicar porque duas empresas dele declararam endereços possivelmente falsos perante à Justiça Eleitoral e à Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo)", disse o advogado Arthur Rollo.
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