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São Paulo: Ibope e Datafolha indicam vitória de Covas sobre Boulos

Do UOL, em São Paulo

28/11/2020 19h19Atualizada em 29/11/2020 17h44

O atual prefeito Bruno Covas (PSDB) deve vencer a disputa eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, de acordo com as pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas hoje. Nos dois levantamentos, os últimos antes do segundo turno, o tucano manteve uma vantagem de ao menos oito pontos percentuais em relação ao adversário Guilherme Boulos (PSOL).

Na pesquisa Ibope, os dois candidatos mantiveram os índices da pesquisa passada: Covas com 57% dos votos válidos, e Boulos com 43%. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Porcentagem Ibope de votos válidos:

Para ser eleito em primeiro turno, um candidato deve alcançar 50% dos votos válidos mais um —a maioria simples.

Entre os votos totais, que somam nulos, brancos e indecisos, Covas manteve os 48% do último levantamento, e Boulos oscilou negativamente de 37% para 36%

Porcentagem Ibope de votos totais:

  • Bruno Covas (PSDB): 48%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 36%
  • Brancos/nulos: 14%
  • Não sabem/não responderam: 3%

A pesquisa Ibope ouviu 1.204 eleitores em São Paulo entre os dias 27 e 28 de novembro. Encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-02990/2020.

O levantamento tem nível de confiança estimado em 95%, o que significa dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro.

Datafolha: Covas tem 55% dos votos válidos

A pesquisa Datafolha divulgada neste sábado também aponta que Covas será o próximo prefeito de São Paulo, com 55% dos votos válidos. Boulos aparece com 45%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Os resultados indicam estabilidade em relação à pesquisa Datafolha divulgada no dia 26 de novembro. Na ocasião, Covas também tinha uma vantagem de oito pontos percentuais —reduzindo as chances de uma "onda da virada", termo usado pela campanha de Boulos após o candidato reduzir a diferença entre os candidatos de 16 para oito pontos.

Porcentagem Datafolha de votos válidos:

Entre os votos totais, Covas passou de 47% para 48% dos votos, enquanto Boulos foi de 40% para 39%.

Porcentagem Datafolha de votos totais:

  • Bruno Covas (PSDB): 48%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 39%
  • Brancos/nulos: 9%
  • Não sabem/não opinaram: 4%

A pesquisa Datafolha entrevistou 3.047 eleitores em São Paulo entre os dias 27 e 28 de novembro. Encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela TV Globo, ela foi registrada na Justiça Eleitoral com o número SP-02945/2020.

O levantamento tem nível de confiança estimado em 95%, o que significa dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro.

Covas e Boulos lideram em faixas de idade diferentes

Guilherme Boulos tem vantagem entre os eleitores de 16 a 24 anos: 67% dos entrevistados disseram votar no candidato do PSOL. O grupo, entretanto, representa apenas 12% da amostra populacional do Datafolha.

Os eleitores que têm entre 25 e 34 anos também preferem votar em Boulos (57%). Já Covas lidera entre o público mais velho: de 35 a 44 anos (57%) e 45 a 59 anos (59%).

O atual prefeito de São Paulo também ganha o voto dos que recebem até dois salários mínimos (55%). Entre os menos instruídos, Covas também lidera (65%). Boulos vai melhor entre estudantes (71%) e funcionários públicos (75%).

Migração de votos

De acordo com o Datafolha, quem votou em Márcio França (PSB), que não declarou apoio a nenhum candidato no segundo turno, votará em Bruno Covas (56%).

Os eleitores de Celso Russomanno (Republicanos), que recebeu o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), também devem optar pelo tucano: 70%.

Último debate cancelado

Após Guilherme Boulos receber diagnóstico positivo para a covid-19, a TV Globo cancelou o debate de ontem com os candidatos à Prefeitura de São Paulo no segundo turno. Este seria o último encontro entre ele e Bruno Covas (PSDB) antes de domingo, dia do pleito.

Boulos chegou a sugerir que o debate acontecesse virtualmente. Ao UOL, a campanha de Covas desejou pronta recuperação ao psolista e confirmou que aceitou o novo formato. A Globo, contudo, negou.

De acordo com a Folha de S. Paulo, a campanha de Boulos contava com o debate para impulsionar a candidatura. Estavam no cardápio do PSOL a questão do manejo da pandemia e as suspeitas acerca do vice de Covas, Ricardo Nunes (MDB).

Já os tucanos pretendiam explorar a inexperiência administrativa e a pecha de radical de Boulos, além de sua associação ao PT, aliado do segundo turno.

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