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Soraya critica Bolsonaro por dizer que é 'imbrochável': 'Não interessa'

Soraya Thronicke (União Brasil) durante debate presidencial UOL, Band, Folha de S.Paulo e TV Cultura - Comunicação Band
Soraya Thronicke (União Brasil) durante debate presidencial UOL, Band, Folha de S.Paulo e TV Cultura Imagem: Comunicação Band

Do UOL, em São Paulo

07/09/2022 17h37Atualizada em 07/09/2022 17h53

A candidata à Presidência da República Soraya Thronicke (União Brasil) criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) em discurso em Brasília pelo 7 de Setembro, que puxou um coro de "imbrochável" e comparou a esposa, Michelle Bolsonaro, a outras primeiras-damas. A senadora disse que essa informação "não interessa" ao povo brasileiro e que realmente importa é ter "um presidente incorruptível".

"Divorciado do respeito à data, em pleno 7 de Setembro, o presidente insiste em propagar que é imbrochável - informação que, sinceramente, não interessa ao povo brasileiro", escreveu no Twitter.

Na mesma plataforma, a candidata do União Brasil escreveu que não o povo não pode "admitir que sequestrem os nossos símbolos, e nossa esperança. Nem que façam do Dia da Independência uma data eleitoreira. A bandeira é nossa!".

"Pior que o ódio é o medo que estão tentando implantar em nós. Nada de medo. Vamos juntos. Todos. Porque o Brasil é nosso, as cores são nossa, a bandeira é nossa", declarou a candidata vestida com uma camisa amarela.

Discurso do presidente no Rio

Durante a tarde, já no Rio de Janeiro, o presidente investiu contra seu principal adversário nas eleições do próximo mês, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao criticar governos de esquerda na América Latina.

Todos são amigos do quadrilheiro de nove dedos que disputa a eleição no Brasil. Esse tipo de gente tem que ser extirpado da vida pública. Eu peço a vocês que não tentem convencer um esquerdista, façam o contrário, fale para ele convencer você a ser esquerdista
Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro

Em cima de um trio elétrico, Bolsonaro exaltou o Brasil, disse novamente que a economia local é exemplo para o mundo e endossou as pautas contra a legalização das drogas e do aborto: "O estado é laico, mas o seu presidente é cristão".

Novamente, Bolsonaro evitou agredir verbalmente outros poderes e instituições. Mesmo assim, citou o STF (Supremo Tribunal Federal) e reclamou a apoiadores que "hoje vocês sabem como é difícil como presidente da República estar defendendo algo que é mais importante que a nossa vida, que é a nossa liberdade". A plateia vaiou o Supremo.

*Com Isabella Cavalcante e Rafael Neves, do UOL, em São Paulo