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Luciano Hang sobre Moraes: 'Decisão sensata. Ele foi levado ao erro'

O empresário e presidente da varejista Havan, Luciano Hang, ao lado do presidente Jair Bolsonaro - Reprodução/Facebook
O empresário e presidente da varejista Havan, Luciano Hang, ao lado do presidente Jair Bolsonaro Imagem: Reprodução/Facebook
Anna Satie e Weudson Ribeiro

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em Brasília

15/09/2022 12h09Atualizada em 15/09/2022 12h58

O dono da Havan, o empresário Luciano Hang, elogiou hoje a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que determinou o desbloqueio das contas bancárias de Hang e outros empresários que defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições deste ano.

"Fico feliz com a decisão sensata do ministro, já que não fizemos nada de errado. Como tenho dito, criaram uma obra de ficção e ele foi levado ao erro", disse Hang em nota.

Moraes disse que o bloqueio não era mais necessário, já que o 7 de Setembro já passou e os sigilos bancários dos empresários já foram quebrados para investigar se eles financiaram atos antidemocráticos.

Em agosto deste ano, reportagem publicada pelo site Metrópoles mostrou que um grupo de empresários simpáticos ao presidente Jair Bolsonaro (PL) defendiam um golpe de Estado caso Lula vença as eleições deste ano.

Os empresários também atacavam frequentemente instituições brasileiras como o STF, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e opositores da gestão Bolsonaro.

Em seguida, Moraes autorizou buscas contra os empresários, afirmando que a conduta indicava possibilidade de organização de atos contra a democracia.

Além de Luciano Hang, dono da Havan, o grupo era composto por nomes como Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da administradora de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca Mormaii.