Derrotados nas urnas, 15 senadores devem voltar aos mandatos no Congresso
Com mandato até 2027, 15 parlamentares que foram derrotados nas urnas em 2022 devem retornar ao Senado Federal para o exercício do cargo.
A decisão caberá aos próprios congressistas. A lista tem nomes que participaram da corrida presidencial, como a candidata do União Brasil à Presidência da República, Soraya Thronicke (MS), e vários outros que foram preteridos pela maioria dos eleitores em disputas estaduais.
Os parlamentares aptos a regressar ao Senado
Márcio Bittar (União Brasil-AC). Está licenciado do mandato por 120 dias (inicialmente por problemas de saúde e problemas particulares) desde 31 de maio de 2022. Foi candidato ao governo do Acre e ficou em quinto lugar no pleito —o atual chefe do Executivo, Gladson Cameli (PP), foi reeleito com 56,75% (242.100 votos).
Bittar registrou 1,12% (4.773 votos).
Sérgio Petecão (PSD-AC). Está licenciado do mandato por 120 dias desde julho de 2022. Também foi candidato ao governo do Acre, ficou em quarto lugar na disputa. Obteve 27.393 votos (6,42%).
Izalci Lucas (PSDB-DF). Estava no exercício do mandato até a desincompatibilização (quando o ocupante de cargo eletivo se afasta para disputar eleições). Candidatou-se ao governo do Distrito Federal, ficou apenas em sexto lugar, com 4,26% (70.584).
Leila Barros (PDT-DF). Também estava no exercício do mandato até vigorar o calendário eleitoral de 2022. Foi candidata ao governo do Distrito Federal, ficou em quinto lugar, com 4,81% (79.597 votos).
Weverton Rocha (PDT-MA). Está licenciado do mandato por 120 dias desde julho de 2022. Participou da disputa pelo governo do Maranhão, terminou em terceiro lugar, com 20,71% (714.352 votos).
Carlos Viana (PL-MG). Candidato do PL ao governo de Minas Gerais, Viana estava no exercício do mandato até o afastamento devido ao calendário eleitoral de 2022. Terminou a disputa na terceira colocação, com 7,23% (783.800 votos).
Soraya Thronicke (União Brasil-MS). Soraya, que também estava no exercício do mandato e se afastou durante o processo eleitoral deste ano, concorreu à Presidência da República pelo União Brasil. Com 0,51% (600.953 votos), ela ficou em quinto lugar na corrida pela chefia do Executivo federal.
Zequinha Marinho (PL-PA). Zequinha ficou em segundo lugar na disputa pelo governo do Pará, estado que reelegeu no primeiro turno o atual mandatário, Helder Barbalho (MDB).
Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Veneziano concorreu ao governo da Paraíba e ficou fora do segundo turno. Ele estava no exercício do mandato antes do início do processo eleitoral.
Com 17,16%, o emedebista apareceu atrás de Nilvan Ferreira, do PL, com 18,68%; Pedro Cunha Lima (PSDB), com 23,90%; e João Azevêdo (PSB), com 39,65%. Os dois últimos vão duelar na reta final do pleito.
Styvenson Valentim (Podemos-RN). O Rio Grande do Norte reelegeu no primeiro turno a governadora Fatima Bezerra, com 58,31% (1.066.496 votos). O senador Styvenson Valentim, que adotou o nome de urna Capitão Styvenson, concorreu pelo Podemos.
O parlamentar registrou 16,80% (307.330 votos).
Luis Carlos Heinze (PP-RS). No Rio Grande do Sul, Luis Carlos Heinze (PP) ficou fora do segundo turno. A reta final da eleição estadual terá o duelo entre Onyx Lorenzoni (PL), que anotou 37,5% (2.382.026 votos); e o candidato tucano Eduardo Leite (PSDB), com 26,81% (1.702.815 votos).
Heinze ficou em quarto lugar na corrida pelo comando do Executivo gaúcho, com apenas 4,28% (271.540 votos).
Esperidião Amin (PP-SC). Amin encerrou a participação na disputa pelo governo catarinense em quinto lugar, com 9,75% (398.092 votos).
Alessandro Vieira (PSDB-SE). Vieira, que chegou lançar candidatura a presidente da República durante o processo eleitoral (posteriormente, ele desistiu), ficou em terceiro lugar em Sergipe, com 10,88% dos votos (82.945).
O segundo turno terá o confronto entre os candidatos do PT, Rogério Carvalho (também senador), e do PSD, Fábio Mitidieri. O petista teve 44,70% (338.796 votos) e o oponente, 38,91% (294.936 votos).
Irajá Abreu (PSD-TO). O Tocantins reelegeu no primeiro turno o candidato do Republicanos, Wanderlei Barbosa, com 58,14% (481.496 votos). Entre os postulantes ao governo derrotados, o senador Irajá ficou em quarto lugar, com 7,61% (63.048 votos).
Mara Gabrilli (PSDB-SP). Quem também voltará ao Senado é a tucana Mara Gabrilli, que se afastou do mandato parlamentar para ocupar a função de vice na chapa da também senadora Simone Tebet (MS), candidata do MDB à Presidência da República.
Simone ficou em terceiro lugar na corrida presidencial, com 4,16% dos votos (4.915.420). Por estar em seu oitavo ano do mandato, a emedebista não vai voltar ao Congresso.
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