Atual vice de Zema anuncia apoio a Lula e cita defesa da democracia
O atual vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (PSDB), anunciou hoje apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto. O endosso formal do tucano ao petista difere da decisão do governador mineiro Romeu Zema (Novo) de apoiar o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
Em postagem nas redes sociais, o político tucano diz que no primeiro turno votou na senadora Simone Tebet (MDB), mas agora no segundo turno, como as duas opções são Lula e Bolsonaro, prefere o candidato do PT e justificou sua escolha em nome da defesa da democracia.
Brant foi eleito vice-governador de Minas Gerais em 2018 em uma chapa pura do Novo, encabeçada por Romeu Zema. No ano passado, Brant saiu do Novo e se filiou ao PSDB.
Nas eleições deste ano, Brant concorreu novamente ao cargo de vice, mas ao lado do ex-deputado federal Marcus Pestana, também do PSDB— a chapa tucana recebeu apenas 0,56% do total dos votos válidos. Zema foi reeleito no primeiro turno e terá Mateus Simões (Novo) como seu vice a partir de 2023.
Para o tucano, embora a candidatura de Bolsonaro represente "uma parcela expressiva da sociedade brasileira que tange a diversas pautas conservadoras legítimas e democráticas, [ela] foi capturada por uma extrema-direita radical, que ameaça de fato nossa democracia".
"A candidatura de Lula nos evoca lembranças negativas dos governos petistas, mas, pela diversidade do seu arco de alianças, possui em minha avaliação melhores condições de resguardar o nosso sistema democrático. É portanto a minha escolha, como a de inúmeros companheiros no PSDB. Nesse ponto não podemos tergiversar", completou, ressaltando que "a manutenção das instituições democráticas é o que importa nesse momento."
Em seu posicionamento, o vice-governador salientou que o Brasil vive "um momento crucial", porque o país "não está dando certo e definitivamente não estamos nos trilhos já há algum tempo" na atual gestão de Bolsonaro.
Lula conquista apoio de tucanos
O PSDB optou pela neutralidade na disputa de segundo turno pela presidência da República entre Lula e Bolsonaro, mas liberou seus filiados para que escolham o candidato de sua preferência.
Lula conseguiu o apoio de nomes históricos e importantes do PSDB, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e os ex-ministros José Serra e Aloysio Nunes, entre outros.
Bolsonaro, por sua vez, trouxe para seu lado o governador de São Paulo Rodrigo Garcia, que foi derrotado nas urnas.
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