Veja todas as sabatinas com pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo

Os principais pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo participaram de sabatinas para apresentar suas propostas para comandar a maior cidade do país.

Pablo Marçal (PRTB), Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB) e José Luiz Datena (PSDB) foram sabatinados em entrevista realizada em parceria entre o UOL e o jornal Folha de S.Paulo. Tabata Amaral (PSB) participou de sabatina do UOL.

Pablo Marçal (PRTB)

Pablo Marçal (PRTB) defendeu Bolsonaro. O empresário acusou a PF (Polícia Federal) de produzir fake news contra o ex-presidente no caso das joias da Arábia Saudita. Para ele, a corporação fez uma "ilação" na investigação que descobriu a tentativa do ex-mandatário de vender presentes recebidos quando era presidente.

O influenciar digital renovou ataques a Tabata Amaral (PSB). Ele disse que a adversária "não aguenta o tranco" de assumir a Prefeitura de São Paulo. Questionado sobre ataques que fez à parlamentar no início do mês, Marçal declarou que Tabata "é uma garota e precisa amadurecer".

Guilherme Boulos (PSOL)

Guilherme Boulos (PSOL) disse ser inevitável polarizar com Ricardo Nunes (MDB). O líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) afirmou que a eleição de São Paulo deve priorizar os temas da cidade, mas com "impacto nacional". Segundo ele, a polarização acentuada nos últimos anos no Brasil vai levar o cidadão a se perguntar "quem apoia quem".

Pré-candidato do PSOL saiu em defesa de Lula sobre ato de no Dia do Trabalhador. Ele disse que o presidente não errou ao ter pedido votos para ele no feriado de 1º de maio. A Justiça Eleitoral considerou que houve propaganda eleitoral antecipada e multou Boulos e Lula no final de junho.

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Ricardo Nunes (MDB)

Prefeito de São Paulo evitou falar que era bolsonarista. Pré-candidato à reeleição, Nunes minimizou indícios de crimes praticados por Bolsonaro e disse que é preciso aguardar investigações para imputar alguma coisa ao ex-presidente. Ele não se definiu como aliado de Bolsonaro e afirmou ser "ricardista", em referência ao próprio nome.

Nunes disse que Bolsonaro não fez exigências políticas para apoiá-lo. O pré-candidato do MDB afirmou que o ex-presidente não pediu "absolutamente nada com relação a espaço de governo" para apoiar sua candidatura, mas que eventuais contribuições do ex-mandatário "serão avaliadas".

Datena (PSDB)

Datena (PSDB) negou traição a Tabata e poupou ataques a Boulos. Ele disse que foi a própria deputada quem o jogou "no colo do PSDB". Segundo o apresentador, a pré-candidata do PSB desejava o apoio dos tucanos para ter mais tempo de televisão na campanha e, por isso, pediu que Datena se filiasse ao PSDB, mas a sigla decidiu concorrer de forma independente.

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Apresentador acusou Nunes de ser "o pior prefeito que São Paulo já teve". Ele criticou o atual chefe do Executivo municipal em vários momentos, em especial ao falar sobre o centro da cidade.

Tabata Amaral (PSB)

Tabata manteve convite para Datena ser vice na chapa dela. A deputada ironizou a justificativa do apresentador para ter lançado uma pré-candidatura própria. Apesar da alfinetada, Tabata disse que o convite a Datena e ao PSDB "segue aberto". Perguntada duas vezes se teria sido traída pelo apresentador, ela desconversou.

Pré-candidata do PSB não descartou um possível apoio de Tarcísio de Freitas. Ela evitou cravar que gostaria dessa aliança na campanha, mas sugeriu que poderá buscar o governador de São Paulo em um eventual segundo turno. A parlamentar declarou, porém, que gostaria do apoio de Tarcísio para governar a cidade, caso seja eleita.

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