Nova York paralisa transportes e serviços públicos por causa do furacão Sandy

O governo da cidade interrompeu no domingo (28) à noite todos os serviços de metrô, ônibus e trens regionais com a aproximação o furacão Sandy da costa nordeste dos Estados Unidos. Existe o temor de que o furacão provoque inundações e fortes rajadas de vento provocadas pelo furacão, que deve atingir a cidade na noite de segunda-feira (29).

A previsão é de que o tráfego aéreo seja afetado até quarta-feira (31). 

As autoridades de Nova York também decretaram a saída obrigatória de 375.000 pessoas das áreas costeiras da cidade. 

O prefeito Michael Bloomberg insistiu que os moradores dessas áreas que saiam "o mais rápido possível, já que o tempo está acabando".

Parques e escolas ficarão fechados, deixando de atender a mais de 1,1 milhão de pessoas. As sedes dos principais bancos de Nova York, os museus, as universidades e até os teatros de Broadway também fecharão as portas. 

Espera-se que o furacão Sandy também afete o litoral do vizinho Estado de Nova Jersey, cujo governador, Chris Christie, também decretou a evacuação de algumas áreas litorâneas e o fechamento do transporte público estatal.

O Estado americano de Connecticut também decretou medidas de emergência e acelerou todo tipo de preparativos, como a mobilização de unidades militares, para minimizar as consequências da tempestade.

A sede da ONU (Organização das Nações Unidas) ficará fechada, uma medida que poderia estender-se até terça-feira (30), enquanto a administração municipal nova-iorquina estará aberta.

Bolsa de Valores fecha após 27 anos

A Bolsa de Nova York também ficará completamente fechada nesta segunda-feira, anunciou a operadora Nyse Euronext, que já havia informado que o New York Stock Exchange (NYSE) aconteceria apenas com operações eletrônicas. 

A operadora alegou o risco para os funcionários da Bolsa para decidir pelo fechamento. A última vez que a Bolsa de Nova York fechou de forma excepcional foi depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.

Em 27 de setembro de 1985, por ocasião da passagem do furacão Gloria, todos os mercados americanos permaneceram fechados.

Sandy, de categoria um na escala Saffir-Simpson, que vai até cinco, seguia no domingo (28) na direção do nordeste dos Estados Unidos depois de ter passado pelo Caribe, onde provocou 66 mortes no Haiti, Cuba, República Dominicana, Jamaica e Bahamas. (Com Efe e AFP)