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Refém e soldados feridos são retirados de shopping atacado por terroristas no Quênia

Do UOL, em São Paulo

22/09/2013 05h53

Uma mulher feita refém havia quase 24 horas por terroristas islâmicos que abriram fogo dentro de um shopping center de Nairóbi (capital do Quênia), matando 59 pessoas e deixando 175 feridas, conseguiu sair do local, neste domingo (22).

Imagens de redes de TV do país mostraram o momento em que a mulher conseguiu acesso a uma das portas de saída do prédio, após ter ficado retida no centro de compras. Ela estava consciente e chegou a conversar com jornalistas.

Em entrevista, a sobrevivente relatou que se escondeu debaixo de um carrinho de compras do supermercado que funciona dentro do prédio.

Também neste domingo (22), dois soldados quenianos feridos foram retirados do centro comercial Westgate. Ambos os militares estavam conscientes e foram vendados antes de ser levados para um hospital da capital queniana.

Veja a localização de Nairóbi

  • Dois soldados quenianos feridos foram retirados do centro comercial Westgate, que está cercado por veículos militares. Ambos estavam conscientes e foram vendados antes de ser levados para um hospital da capital queniana.

Reféns estão presos há 24 horas

O número exato de reféns e o estado de saúde das pessoas que continuam presas dentro do shopping há 24 horas são desconhecidos, ainda de acordo com as autoridades do país. 

O NDOCK (Centro de Operações de Emergência do Quênia, na sigla em inglês) informou que os reféns estão espalhados por “diferentes áreas” do shopping, mas não conseguem ter acesso às portas de saída.

Já os pistoleiros --membros da milícia fundamentalista islâmica somali Al Shabab--  estão contidos em uma área. 

Por volta das 6h (hora local, meia-noite de hoje em Brasília) desde domingo (22), militares controlaram o primeiro e o segundo andar de Westgate. Blindados e caminhões militares cercam o prédio.

Várias ambulâncias se encontram preparadas nas ruas próximas ao centro comercial, e a imprensa foi afastada ainda mais do epicentro do ataque.

Perguntado pelo motivo do afastamento, que foi aumentando desde as últimas horas de ontem, um soldado respondeu aos jornalistas: "Para que não vejam o que fazemos".