Polícia confirma morte de mulher envolvida em tiroteio em Washington
A suspeita de provocar o incidente que aconteceu nesta quinta-feira (3) em Washington em frente à Casa Branca e terminou com vários tiros nas imediações do Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, está morta, informou a polícia em entrevista coletiva.
"Sabemos que a suspeita foi atingida por disparos e foi declarada morta", disse a chefe local da polícia, Cathy Lanier. A policial, no entanto, afirmou que as autoridades não dariam qualquer informação sobre a suspeita. "Não estamos falando sobre a suspeita e as investigações em curso", respondeu aos jornalistas.
O tiroteio começou próximo à Casa Branca, durante uma perseguição policial que terminou no Capitólio. De acordo com a polícia, a mulher tentou ultrapassar a barreira de segurança da sede do governo com seu carro, e o Serviço Secreto --órgão encarregado pela segurança do presidente-- iniciou a perseguição.
"Isso não parece de forma alguma ter sido um acidente", disse Lanier.
De acordo com a "CNN", testemunhas disseram que todos os tiros teriam sido disparados pela polícia. Além disso, nenhuma arma foi encontrada até o momento.
Uma criança de aproximadamente um ano de idade, que estava no carro da motorista, foi resgatada sem ferimentos pela polícia. Além disso, dois policiais ficaram feridos durante a ação, mas "ambos passam bem", de acordo com a polícia.
A Câmara dos Deputados e o Senado estavam com sessões em andamento quando os disparos foram ouvidos. O governo dos EUA está há três dias em paralisação parcial por falta de financiamento, devido a um impasse entre os parlamentares.
O momento em que isso aconteceu foi realmente assustador", disse à "CNN" o deputado republicano Blake Farenthold, do Texas. "A polícia do Capitólio está com menos pessoal por causa da paralisação."
O presidente dos EUA, Barack Obama, foi informado do incidente e sua equipe está monitorando a situação.
Tiroteio na Marinha
No último dia 16 de setembro, um homem matou 12 pessoas em um prédio da Marinha, a poucos quilômetros do Capitólio, em Wahington DC.
O autor, Aaron Alexis, 34, foi morto no tiroteio. Ele fazia tratamento psicológico desde agosto e apresentava sintomas de paranoia e insônia, além de ouvir vozes.
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