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EUA: pai de menino "esquecido" em carro é preso acusado de planejar a morte

Justin Ross Harris, 33, é acusado pela polícia dos EUA de ter maltratado e matado o filho de 1 ano e 10 meses, que morreu após passar mais de sete horas trancado dentro do carro da família - Cobb County (Ga.) Sheriff"s Department/AP)
Justin Ross Harris, 33, é acusado pela polícia dos EUA de ter maltratado e matado o filho de 1 ano e 10 meses, que morreu após passar mais de sete horas trancado dentro do carro da família Imagem: Cobb County (Ga.) Sheriff's Department/AP)

Do UOL, em São Paulo

30/06/2014 10h54

O pai de um menino de 1 ano e 10 meses que morreu após ser esquecido por mais de sete horas dentro de um carro nos Estados Unidos está preso, acusado de assassinato e crueldade contra a criança. Justin Ross Harris, 33, teria feito pesquisas na internet sobre crianças deixadas dentro de veículos e pode ter planejado a morte do próprio filho, de acordo com reportagem do “USA Today”.

No dia 18 de junho, Harris deveria ter levado o menino Cooper até a creche, mas foi até seu local de trabalho com a criança no carro e a deixou lá. Ele alega que se esqueceu do filho no banco traseiro. De acordo com a polícia, naquele dia, a temperatura à tarde passou dos 30°C.

Em depoimento, Harris confirmou que “recentemente pesquisou na internet mortes de crianças dentro de carros e qual seria a temperatura necessária para que isso ocorresse”, mas por temer que isso acontecesse com ele.

Segundo a polícia, equipamentos eletrônicos pertencentes a Harris foram recolhidos de sua casa e do carro para investigação.

Neste domingo (29), os investigadores revelaram que a mãe de Cooper, Leanna Harris, também pesquisou esse tipo de acidente com crianças antes de o filho morrer.

A mulher ainda não foi acusada de envolvimento no suposto crime e defende o marido. “Ross é, foi e será um ótimo pai”, disse Leanna durante o funeral da criança.

O homem não foi autorizado a participar do funeral, que aconteceu no sábado (28), em Tuscaloosa (Alabama), mas enviou uma mensagem às pessoas que lá estavam, dizendo: “obrigado por tudo, sinto muito por não poder estar aí”.