Saiba quem são as nove vítimas do massacre em igreja dos EUA
A polícia de Charleston, na Carolina do Sul, identificou, nesta quinta-feira (18), as nove vítimas do tiroteio ocorrido em uma igreja da comunidade negra. O suspeito de cometer um dos piores massacres da história recente dos Estados Unidos na quarta-feira foi preso poucas horas após o ataque.
Saiba quem são as vítimas:
- Reverendo Clementa Pinckney, 41, era o pastor da igreja e senador estadual da Carolina do Sul.
- Depayne Middleton-Doctor, 49, cantava no coral da igreja, de acordo com um jornal local
- Ethel Lance, 70, trabalhava há 30 anos na igreja, segundo um parente contou ao jornal "Post and Courier".
- Susie Jackson, 87, uma antiga frequentadora da igreja, era prima de Lance.
- Cynthia Hurd, 54, era gerente da filial da Biblioteca Regional St. Andrews, a apenas algumas milhas da igreja onde ela foi morta.
- Tywanza Sanders, 26, se formou em 2014 na Universidade de Charleston Allen.
- Reverenda Sharonda Coleman-Singleton, 45, era pastora da igreja e técnica de atletismo em uma escola de ensino médio.
- Myra Thompson, 59, era um membro ativo da irmandade Delta Sigma Theta, organização sem fins lucrativos de mulheres com formação universitária dedicadas ao serviço público com ênfase em programas que têm como alvo a comunidade afro-americana, de acordo com o "Greenville News".
- Reverendo Daniel Simmons Sr., 74, que morreu no hospital, era um pastor aposentado de outra igreja de Charleston, segundo a emissora ABC News.
Dylann Roof, um jovem branco de 21 anos de feições ainda adolescente, foi preso em Shelby, a cerca de quatro horas de distância do local do massacre, segundo anunciou o chefe da polícia de Charleston, Gregory Mullen.
O jovem, que se rendeu sem resistência durante uma blitz da polícia, havia passado uma hora com os fiéis de uma das igrejas mais emblemáticas do país, forte símbolo da história da comunidade negra no sul dos Estados Unidos, marcado pela escravidão, movimentos de luta pelos direitos civis e as atuais tensões raciais. O jovem matou a tiros as nove pessoas.
Em seu perfil no Facebook, Dylann Roof aparece com um casaco preto com a estampa da bandeira da África do Sul durante o apartheid, símbolo do segregacionismo, bem como o da antiga Rodésia (atual Zimbábue).
Esses dois regimes são muito admirados nos Estados Unidos pelos grupos que promovem a ideia de supremacia branca. (Com AFP e Washington Post)
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