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EUA: Pensilvânia e Nevada certificam vitórias de Biden nos dois estados

Pensilvânia certificou os resultados da eleição que apontaram Biden como o vencedor no estado - Roberto Schmidt/AFP
Pensilvânia certificou os resultados da eleição que apontaram Biden como o vencedor no estado Imagem: Roberto Schmidt/AFP

Do UOL, em São Paulo

24/11/2020 13h21Atualizada em 24/11/2020 17h34

Pensilvânia e Nevada certificaram os resultados da eleição presidencial dos Estados Unidos, que apontaram o democrata Joe Biden como o vencedor do pleito nos dois estados, de acordo com informação divulgada pela rede de TV americana CNN.

O governador Tom Wolf informou que o Departamento de Estado da Pensilvânia "certificou os resultados", e que ele assinou o certificado confirmando a vitória de Biden e sua companheira de chapa Kamala Harris sobre o presidente Donald Trump.

Wolf também parabenizou os funcionários eleitorais "que estão sob constante ataque e fizeram um trabalho admirável e honrado".

A campanha de Trump havia apresentado ações na Justiça que buscavam invalidar milhões de votos recebidos pelo correio no estado. No último domingo, no entanto, um juiz da Pensilvânia rejeitou uma das ações apresentada pela campanha do republicano.

Já em Nevada, a secretária de Estado Barbara Cegavske compareceu a Suprema Corte local e certificou oficialmente os resultados das eleições gerais no estado. Mas Cegavske, uma republicana, não reconheceu verbalmente a Biden como vencedor da corrida presidencial, segundo a CNN.

A Suprema Corte de Nevada assinou a campanha para cada condado antes da certificação oficial dos resultados.

As certificações em Pensilvânia e em Nevada acontecem depois que Geórgia e Michigan certificaram resultados mostrando Biden ganhando seus respectivos votos no Colégio Eleitoral.

Agência libera início de transição

Ontem a GSA (Administração de Serviços Gerais, na sigla em inglês) autorizou o início do processo de transição do governo do republicano para o democrata. A agência é responsável por permitir formalmente o processo de transição entre governos assim que um novo chefe do Executivo é eleito.

Desde a eleição de Biden, há duas semanas, Trump se recusou a reconhecer o resultado da votação. O atual presidente dos EUA vem acusando, sem provas, o processo eleitoral de fraude.

Em carta publicada, a chefe da agência, Emily Murphy, disse que não sofreu nenhuma pressão direta para dar o aval para o processo.

Trump afirmou, no Twitter, que Murphy deve fazer o que for necessário e que orienta sua equipe a fazer o mesmo — ou seja, auxiliar com o processo de transição. O presidente declarou que toma a decisão pensando "no melhor para o país", mas que não desistirá das ações na Justiça envolvendo o resultado das eleições.

* Com informações da AFP