Polônia é o primeiro país a enviar apoio militar à Ucrânia
A Ucrânia recebeu, hoje, seu primeiro apoio militar publicamente para se defender na guerra contra a Rússia. O ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak, anunciou pelas redes sociais o envio de um comboio com munição.
"Um comboio de munição que estamos doando para a Ucrânia já chegou aos nossos vizinhos. Apoiamos os ucranianos e mostramos solidariedade contra a agressão russa" , disse ele em um tweet.
A publicação não descreve o tipo de munição que a Polônia enviou aos ucranianos nem a quantidade.
Também por meio das plataformas virtuais, o presidente ucraniano Volodímir Zelensky disse que conversou com o presidente polonês, Andrzej Duda, a quem chamou de "amigo de verdade", e o agradeceu pela "ajuda concreta e eficaz em um momento tão difícil".
Tropas da Rússia chegam em Kiev
As tropas russas entraram em Kiev, a capital da Ucrânia, por volta das 13h50 (horário local), segundo informações do The New York Times e do Sky News. A Rússia também bloqueou o acesso a Kiev pelo oeste e as entradas para a cidade de Chernihiv, localizada no norte da Ucrânia, anunciou o Ministério da Defesa.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o major-general Igor Konashenkov, também confirmou que as tropas russas capturaram o aeródromo estratégico de Gostomel, nos arredores da capital Kiev. Paraquedistas desembarcaram no local.
Ontem, a Rússia invadiu o território ucraniano e atacou instalações militares por todo o país. Mais de uma centena de pessoas morreram, inclusive crianças.
Mais de 50 mil refugiados deixam Ucrânia
Mais de 50 mil refugiados deixaram a Ucrânia em menos de 48 horas, informou hoje o alto comissário para refugiados da ONU (Organização das Nações Unidas), Filippo Grandi, em uma publicação nas redes sociais. Segundo o diplomata, a maioria dessas pessoas se dirigiu para a Polônia e a Moldávia.
Na publicação, Grandi ainda agradeceu os países vizinhos à Ucrânia que estão com suas fronteiras abertas em meio aos sucessivos ataques da Rússia. "Agradecimentos sinceros aos governos e povos dos países que mantêm suas fronteiras abertas e acolhem os refugiados", escreveu o alto comissário da ONU.
De acordo com o porta-voz de coordenação de serviços especiais da Polônia, Stanislaw Zaryn, a Polônia já recebeu 29 mil pessoas vindas da Ucrânia após o início da ofensiva russa. Cerca de metade deles são fugitivos da guerra.
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