Corredores serão abertos para saída de civis e reabastecimento, diz Ucrânia
A Ucrânia confirmou na manhã de hoje a abertura de dez corredores humanitários para a saída de civis de áreas de risco e reabastecimento da cidade de Mariupol, que está sem água e energia elétrica. É o 19º dia da invasão da Rússia na Ucrânia.
Em pronunciamento, a vice primeira-ministra Iryna Vereschuk informou que as rotas incluem cidades na região de Kiev e Luhansk, parcialmente controlado por rebeldes pró-Rússia, além de um comboio humanitário para Mariupol.
Os civis serão levados a Brovary (um subúrbio ao norte de Kiev), Belogorodka (ao oeste de Kiev) ou em direção a Slavyansk, em Donetsk.
- Veja as últimas notícias da guerra na Ucrânia e mais no UOL News com Fabíola Cidral:
Região de Kiev
- Bogdanovka - Brovary;
- Peremoha - Brovary;
- Bobryk - Brovary;
- Gostomel - Belogorodka;
- Nemishayeve - Belogorodka;
- Vorzel - Belogorodka;
- Dmytrivka - Belogorodka.
Região de Luhansk
- Severodonetsk - Slavyansk;
- Popasna - Slavyans;
- Gorskoe - Slavyansk.
Comboio humanitário
- Um comboio com carga humanitária e ônibus vazios continuará a se deslocar de Zaporozhye para Mariupol.
Nas redes sociais, o chefe do governo regional de Sumy, Dmytro Zhyvytskyi, informou que nenhum civil será evacuado hoje na cidade de Sumy, que fica perto da fronteira com a Rússia.
"Não haverá corredores humanitários na região. Nenhuma das rotas foi acordada até agora", informou em comunicado. "Outras negociações estão em andamento."
Nova tentativa de comboio humanitário em Mariupol
A vice primeira-ministra Iryna Vereschuk ressaltou que a Ucrânia tentará "mais uma vez" entregar um comboio humanitário, com alimentos e remédios, para a cidade portuária de Mariupol. Desde 5 de março, a Rússia prometeu, pelo menos nove vezes, respeitar um cessar-fogo para a retirada de civis da região, mas a Ucrânia denuncia bombardeios nos corredores humanitários.
Por volta das 15h30 (10h30 em Brasília), a ministra anunciou que 160 carros particulares conseguiram avançar pelo corredor humanitário em direção a Berdyansk, uma cidade portuária em Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia.
A Cruz Vermelha havia alertado que "o tempo estava se esgotando" para salvar pessoas presas em Mariupol.
Vamos, mais uma vez, tentar desbloquear o movimento do comboio humanitário que transporta alimentos e remédios para Mariupol.
Vice primeira-ministra Iryna Vereschuk em pronunciamento na manhã de hoje
Ontem, um comboio humanitário falhou em entregar medicamentos e alimentos em Mariupol devido a bombardeios russos na região.
Estimativas apontam que 2.500 pessoas morreram em Mariupol desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, em 24 de fevereiro. A informação é do assessor presidencial da Ucrânia, Oleksiy Arestovych.
Cercada por forças russas, Mariupol está sem energia há 12 dias
A Prefeitura de Mariupol anunciou ontem que a reserva de comida e água está se esgotando na cidade de 450 mil habitantes. Também falta energia elétrica, o que impede o aquecimento das casas durante o inverno.
Localizada entre a Crimeia e Donbass, áreas controladas pela Rússia, Mariupol está submetida a um bloqueio militar.
As pessoas estão em uma situação difícil há 12 dias. Não há eletricidade, água ou aquecimento na cidade. Quase não há comunicação móvel. As últimas reservas de comida e água estão se esgotando.
Prefeitura de Mariupol em comunicado
Autoridades locais acusam a Rússia de bloquear a saída da cidade e bombardear alvos não militares. Mariupol é vista como uma cidade estratégica para Moscou porque permitiria um corredor terrestre entre a península de Crimeia e as cidades separatistas Donetsk e Lugansk, na região de Donbass.
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