Ataque a tiros em Israel deixa 2 mortos e ao menos 8 feridos, dizem médicos
Um ataque a tiros em um bar nesta quinta-feira (7), no centro de Tel Aviv, em Israel, deixou dois mortos e ao menos oito feridos, informaram médicos locais aos sites The Times of Israel e The Jerusalém Post. Ainda não se sabe sobre quantas pessoas teriam participado do ataque.
"Recebemos até agora dez feridos, mas apesar do esforço dos médicos, dois deles morreram", informou o hospital Ichilov em um comunicado. O centro médico acrescentou que quatro dos oito feridos "se encontram em estado crítico", enquanto dois estão com o estado de saúde de moderado a grave e outras duas estão levemente feridas.
De acordo com os relatos, o tiroteio foi registrado perto da rua Dizengoff, conhecida pela presença de bares e restaurantes, onde um grande número de policiais e socorristas foram mobilizados.
A busca pelo responsável da ofensiva está em andamento pela polícia local. Até o momento, nenhum grupo terrorista reivindicou o atentado. As autoridades israelenses orientaram toda a população a não se aproximar do centro da cidade até que o atirador fosse detido.
O bartender Koby Brinn disse que viu a movimentação de pessoas tentando fugir após os disparos. "Foi uma loucura. Eu estava na entrada do bar e, de repente, havia uma onda enorme de pessoas correndo na rua."
Evelyn Gertz, 34, estava jantando quando começou o ataque."Nós mergulhamos debaixo das mesas e as pessoas começaram a chorar, foi horrível".
"Então corremos para os fundos do restaurante, havia um policial nos orientando", disse. "Agora estamos abrigados em um prédio de apartamentos ao lado do bar em que estávamos."
Um jornalista local compartilhou uma imagem do estabelecimento que foi alvo do ataque nesta quinta-feira.
Israel tem sido alvo de ataques anti-israelenses desde 22 de março e pelo menos 11 pessoas já perderam a vida. Recentemente, um dos atentados foi assumido pelo grupo Estado Islâmico. Em diferentes declarações, o Hamas e a Jihad Islâmica, outro movimento palestino, chegaram a aplaudir o que chamaram de "operação heroica".
*Com AFP e Ansa
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