Ataque a hospital de campanha em Azovstal deixa mortos, diz Ucrânia
A Ucrânia acusa a Rússia de atacar um hospital de campanha no complexo de Azovstal, em Mariupol, onde civis estão abrigados e militares fazem resistência à invasão russa. Segundo o Centro de Comunicações Estratégicas e Segurança da Informação, do governo da Ucrânia, há "mortos e feridos". Os números, porém, não foram divulgados até o momento.
Entre os mortos, segundo o Centro de Comunicações, estão militares, alguns dos quais já estavam feridos.
As informações do Centro foram obtidas com o Regimento Azov, grupo criado em 2014 por ativistas de extrema-direita que foi utilizado pela primeira vez nos combates contra os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia. Desde então, o grupo foi incorporado à Guarda Nacional ucraniana, sob comando do Ministério do Interior.
Segundo o regimento, "a noite toda, os russos lançaram bombas pesadas capazes de romper qualquer defesa de concreto". "Depois, já tendo causado destruição, continuaram a bombardear impiedosamente as ruínas com artilharia naval." As informações não puderam ser verificadas com fontes independentes.
A Câmara de Mariupol também compartilhou o relato do Regimento Azov, que disse que, "devido ao ataque inimigo, parte do edifício desabou —em particular a sala de cirurgia—, o que impossibilita o socorro aos defensores de Mariupol e civis".
O complexo de Azovstal tem sido alvo de ataques mesmo após a Rússia ter anunciado, na última segunda-feira (25). um cessar-fogo no local.
Azovstal é o último reduto da resistência ucraniana em Mariupol, cidade portuária que ficou praticamente destruída após a invasão russa. De acordo com a prefeitura, mais de mil civis estão escondidos na extensa rede de túneis subterrâneos da indústria, que também abriga militares e combatentes do Regimento Azov.
Mariupol é uma das cidades mais importantes de Donetsk e é crucial para o objetivo de Moscou de estabelecer uma conexão terrestre entre a Crimeia anexada e os territórios rebeldes no leste da Ucrânia.
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