Kerry: Amazônia é teste para humanidade e Brasil está na 'linha de frente'
O enviado especial para o Clima dos EUA disse ter "confiança de que o Brasil estará na linha de frente da definição" do combate às mudanças climáticas.
O que aconteceu:
- John Kerry disse que os EUA têm o "compromisso de trabalhar com o Fundo Amazônia".
- Não foi mencionado um valor de contribuição dos EUA com o fundo.
- O enviado e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniram hoje em Brasília.
- Os dois debateram questões envolvendo o combate às mudanças climáticas.
- Segundo Marina, haverá "uma agenda de trabalho até abril", quando haverá um encontro do G20.
Acredito que a Amazônia é o teste para nossa humanidade em muitas formas, com o maior entendimento da biodiversidade, e as conexões que existem são muito importantes para nosso futuro a longo prazo."
John Kerry, enviado do Clima dos EUA
Apesar do comprometimento declarado por John Kerry com o Fundo Amazônia, ele e a ministra brasileira não falaram em valores durante a coletiva de imprensa. O fundo foi criado para captar investimentos em ações de combate ao desmatamento.
Ontem, também após encontro com Kerry, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que os EUA estão dispostos a colaborar com "recursos vultosos".
Após a reunião entre Lula e Biden no início do mês, o UOL apurou que os EUA acenaram, a princípio, com uma doação de US$ 50 milhões (R$ 261 milhões) ao Fundo Amazônia, quantia que decepcionou a delegação brasileira no encontro.
Além de fazer o aporte ao fundo, o governo americano também pretende convidar os países do G7 —Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido— a darem apoio. A Alemanha, outro país que integra o grupo, já contribui com o fundo.
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