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Titan: Novo vídeo simula implosão de submersível da OceanGate em detalhes

Um novo vídeo que simula o que teria acontecido com o submersível Titan da OceanGate, que implodiu no Oceano Atlântico, já teve mais de 14 milhões de visualizações no YouTube.

O que aconteceu:

A animação promete mostrar como a pressão no submersível teria gerado uma implosão em milissegundos. O vídeo usa um modelo do próprio veículo da empresa OceanGate. Ele foi compartilhado pelo perfil "AiTelly" no YouTube há duas semanas, mas segue viralizando na plataforma.

O vídeo ainda explica a diferença entre um submersível, como é o caso da embarcação da OceanGate, e um submarino. O primeiro precisa de um navio para orientar sua viagem remotamente, já o submarino é autônomo e pode até ficar meses viajando ou muito tempo submerso, como mostrou Tilt.

A composição do submersível também é demonstrada na animação, incluindo o uso de um controle de videogame para guiá-lo durante a viagem. O vídeo da AiTelly aponta que a implosão teria ocorrido em razão do fraco casco de carbono fraco, que poderia "trincar e quebrar repentinamente", durante a viagem.

Um internauta, que escreveu ser arquiteto naval com treinamento em design submersível, ainda destacou nos comentários que a implosão teria sido muito mais violenta do que mostrado no vídeo. "[Foi uma] violência mecânica extrema durando frações de milissegundos", completou o homem.

A animação teve mais de 70 mil curtidas e quase 6 mil comentários até a noite de hoje.

Outra animação que simula a implosão foi vista milhões de vezes no fim de junho.

Na profundidade em que o Titanic está, a cerca de 3.800 metros, tem quase 400 vezes a pressão da superfí cie. Como o submersível está no fundo do oceano, ele experimenta a força em sua superfície devido à pressão da água. Quando esta força se torna maior do que a força que o casco do submersível pode suportar, a embarcação implode violentamente.
Vídeo do AiTelly sobre a implosão do submersível

Veja abaixo o novo vídeo que ilustra como seria a implosão do Titan:

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Entenda o caso

Os tripulantes do submersível (da esquerda para direita): Stockton Rush, CEO da OceanGate; Paul-Henry Nargeolet; Suleman Dawood e seu pai Shahzada Dawood; e o bilionário britânico Hamish Harding
Os tripulantes do submersível (da esquerda para direita): Stockton Rush, CEO da OceanGate; Paul-Henry Nargeolet; Suleman Dawood e seu pai Shahzada Dawood; e o bilionário britânico Hamish Harding Imagem: Shannon Stapleton/REUTERS; Reprodução/LinkedIn; Família Dawood; e JANNICKE MIKKELSEN/Jannicke Mikkelsen via REUTERS

O submersível, apelidado de "Titan", submergiu na manhã de domingo, 18 de junho. Os turistas queriam ver os destroços do Titanic, localizado no Atlântico Norte.

O barco de apoio na superfície, o quebra-gelo Polar Prince, perdeu contato com ele cerca de uma hora e 45 minutos mais tarde, segundo a Guarda Costeira dos EUA.

Um piloto e quatro passageiros faziam parte da expedição. São eles: Stockton Rush, presidente da OceanGate; o bilionário Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e considerado um dos maiores especialistas do naufrágio do Titanic.

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O submersível foi dado como desaparecido a cerca de 700 quilômetros ao sul de São João da Terra Nova, capital da província canadense de Terra Nova e Labrador, segundo as autoridades canadenses, na área onde ocorreu o naufrágio do Titanic, em 1912.

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