Conteúdo publicado há 7 meses

Foguetes são disparados do sul do Líbano; Israel revida e ataca o Hezbollah

Três rajadas de foguetes foram disparadas do sul do Líbano em direção ao norte de Israel.

O que aconteceu:

Uma fonte de segurança afirmou à Reuters que o bombardeio foi feito por facções palestinas. É o terceiro dia de violência na fronteira entre Israel e Líbano. Israel prometeu responder o ataque com fogo de artilharia.

No domingo, um dia após o ataque surpresa do Hamas contra Israel, o grupo Hezbollah usou uma posição no Líbano para disparar mísseis e artilharia contra os campos de Shabaa, na fronteira entre os dois países.

O Hezbollah, um grupo armado que também é partido político, diz que o ataque foi uma demonstração de "solidariedade" ao povo palestino.

Em resposta, Israel diz que bombardeou dois locais ocupados pelo Hezbollah. Segundo o porta-voz das Forças de Defesa do país, os ataques foram feitos por via terrestre com tanques de guerra. Um helicóptero também atingiu outro local da organização islâmica.

No dia seguinte, um bombardeio de Israel contra o Líbano matou várias pessoas, incluindo três combatentes do Hezbollah. A "infiltração de vários suspeitos no território israelense a partir do Líbano" foi a justificativa dada pelo governo de Israel para os ataques.

O Hezbollah até agora não abriu uma segunda frente de batalha importante contra Israel.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmou ontem que o país não quer entrar na guerra entre Israel e o grupo Hamas e que a prioridade é "manter a segurança e a estabilidade no sul do Líbano".

Guerra chega ao 4º dia

Israel intensificou ataques à Faixa de Gaza. O governo israelense disse que retomou o "controle total" de regiões do sul do país que foram atacadas pelo Hamas.

Continua após a publicidade

Mais de 1.600 pessoas morreram na região desde sábado. São pelo menos 900 vítimas em Israel, e 770 mortes na Palestina, segundo o Ministério da Saúde local.

Dois brasileiros foram mortos no conflito. O Itamaraty confirmou na manhã de hoje a morte do gaúcho Ranani Glazer. A morte da carioca Bruna Valeanu foi anunciada pela família horas depois. Os dois estavam na rave próxima à Faixa de Gaza atacada pelo Hamas no sábado. Uma brasileira segue desaparecida.

Deixe seu comentário

Só para assinantes