Israel, Hamas, EUA: o que cada um exige para a Guerra acabar?

A IDF (Forças de Defesa de Israel) prepara um ataque terrestre na Faixa de Gaza com o objetivo de acabar com o grupo extremista.

Segundo a agência de notícias Reuters, há uma preocupação sobre como terminará o conflito, pois a chance de Israel destruir o Hamas é muito pequena. Gaza é formada por milhares de túneis que oferecem rotas de fuga para os militantes do grupo.

Ainda de acordo com a Reuters, é provável que Israel busque matar líderes do Hamas e depois anuncie vitória, como forma de terminar a Guerra.

Posicionamento dos Estados Unidos

Os Estados Unidos, que estão apoiando Israel, também concordam com a destruição do Hamas, que é considerado um grupo terrorista pelo governo.

No entanto, o presidente Joe Biden tem dito que Israel deve evitar um banho de sangue e morte de civis em Gaza. O presidente estadunidense pede a abertura de corredores humanitários para a saída da população civil.

Apesar do lado humanitário, a imprensa dos Estados Unidos destaca que Biden deve continuar até o final ao lado de Israel. Ou seja, terminar a Guerra apenas com a destruição do Hamas.

Para tanto, o presidente Joe Biden quer que a Câmara aprove uma ajuda de 10 bilhões de dólares (R$ 50,5 bilhões) para Israel.

Hamas não pretende acabar com a Guerra

Hamas não pretende, por ora, acabar com a Guerra. Segundo a rede Al Jazeera, o grupo extremista não deseja por fim ao conflito, mesmo com as milhares de baixas.

De acordo com a emissora, o grupo deve continuar usando a estratégia de fazer reféns israelenses como forma de libertação de palestinos presos e também de evitar ataques mais destrutivos por parte de Israel.

O objetivo final do Hamas é a criação do Estado da Palestina, prometido desde a criação de Israel, em 1948, mas que nunca foi posto em prática.

O entrave é que o Hamas não reconhece Israel como Estado e entende que o território que hoje compreende o país deveria ser repassado para o Estado Palestino.