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Amigos pedem doações para mãe visitar túmulo de brasileiro morto em Israel

Amigos do brasileiro Ranani Glazer, morto quando estava em uma rave próxima à Faixa de Gaza que foi atacada pelo grupo extremista Hamas, estão pedindo doações para a mãe do gaúcho ir até Israel para visitar o túmulo onde o filho está enterrado.

O que aconteceu:

Tatiana Nidejelski, mãe de Ranani, vive no Brasil e não pôde comparecer ao enterro do filho em Israel por estar passando por dificuldades financeiras. A informação foi divulgada por Jade Kolker, amiga de Ranani.

A mãe da Ranani "não está em condições de trabalhar e a situação dela piorou" desde a morte do filho, ainda de acordo com Jade.

Queremos muito trazê-la para Israel para ver onde ele está enterrado. Venho aqui pedir a ajuda de vocês. Quem puder ajudar com qualquer valor será muito bem-vindo. Agradeço quem puder repostar também.
Jade Kolker, amiga de Ranani

Além de Jade, outros amigos de Ranani estão se mobilizando e divulgando a chave pix de CPF de Tatiana para receber doações.

Ranani, que era de Porto Alegre, desapareceu no dia 7 de outubro após a invasão do Hamas e teve a morte confirmada pelo Itamaraty em 10 de outubro. O velório aconteceu em Israel. Ele prestou serviço militar nas Forças de Defesa Israelenses, mas já havia saído da corporação e trabalhava como entregador em Tel Aviv.

Amigos também pedem doação para outra família

A família da brasileira Bruna Valeanu, também morta quando estava na mesma rave que Ranani, voltará ao Brasil "em breve", segundo uma amiga da jovem nas redes sociais.

De acordo com Sharon Haddad, a irmã e a mãe de Bruna, que tinha 24 anos, voltarão ao Brasil, mas, "por conta da situação, elas não trabalharam neste último mês".

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Então, os amigos estão se mobilizando e divulgando a chave pix de CPF de Florica Valeanu, irmã de Bruna, para receberem doações.

"Quem puder ajudar com qualquer valor vai ajudar muito elas a se reestabelecerem no Brasil neste novo ciclo", escreveu a amiga de Bruna. Sharon também agradeceu quem puder ajudar com doações.

Bruna desapareceu no dia 7 de outubro após a invasão do Hamas e teve a morte confirmada pela família no dia 10 de outubro. O velório da carioca aconteceu na noite do dia 10 de outubro, em Petah Tikva, cidade nos arredores da capital Tel Aviv.

Quem são os brasileiros mortos em Israel?

Até o momento, o Itamaraty confirmou a morte de três brasileiros e dois filhos de brasileiros no conflito entre Hamas e Israel. Os três brasileiros mortos estavam na festa de música eletrônica invadida pelo Hamas.

O gaúcho Ranani Glazer tinha 24 anos e morava em Israel. O rapaz ainda conseguiu ir para um bunker e chegou a gravar um vídeo narrando que presenciou uma "cena de guerra", mas desapareceu após o abrigo ser invadido. O jovem foi o primeiro óbito de brasileiro confirmado no conflito.

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A carioca Bruna Valeanu também foi uma das vítimas. Bruna morava na cidade de Petah Tikva, em Israel. Ela foi instrutora de tiro nas Forças de Defesa Israelenses entre agosto de 2018 e 2020. Desde 2022, ela estudava comunicação e artes na Universidade de Tel Aviv.

A carioca Karla Stelzer Mendes, 42, foi a terceira vítima brasileira. Ela estava na rave com o namorado israelense, que também foi morto. Karla era professora e morava em Israel havia mais de dez anos.

O israelense Gavriel Yishay Barel, 22, também foi encontrado morto após o ataque do Hamas na rave. Ele é filho do brasileiro Jayro Varella Filho.

A israelense Celeste Fishbein, de 18 anos, filha de uma brasileira, também foi achada morta no dia 17 de outubro. Ela estava na casa do namorado em um kibutz, tipo de comunidade agrícola, nas proximidades da Faixa de Gaza, no momento do ataque. Segundo o tio dela, Mario Fishbein, a sobrinha foi morta por integrantes do Hamas quando era levada para Gaza.

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