Hamas posta vídeo de refém idoso e diz que ele morreu por ataques de Israel
O Hamas divulgou o vídeo de um idoso que era mantido refém na Faixa de Gaza.
O que aconteceu
As imagens foram publicadas pelo grupo extremista no Telegram. No vídeo, o idoso identificado como Aryeh Zalmen Zdmanovich aparece ainda vivo, deitado em uma maca e ligado a aparelhos. Após um corte nas imagens, o corpo do refém aparece enrolado em um lençol branco, só com o rosto descoberto.
O Hamas diz que o refém morreu por crises de pânico causadas pelos bombardeios de Israel. Segundo o grupo extremista, eles sabiam que o idoso tinha doenças crônicas e cardíacas e estava recebendo tratamento médico enquanto estava em cativeiro.
Pelas imagens, não é possível dizer em que data os vídeos foram gravados.
Israel 'não teve sucesso' em minimizar vítimas civis
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou na noite de ontem "estar fazendo tudo o que pode para tirar os civis de perigo" nos combates contra o Hamas. Ele admitiu, porém, que não está tendo "sucesso".
"Outra coisa que posso dizer é que tentaremos terminar esse trabalho com o mínimo de vítimas civis. É isso que estamos tentando fazer: o mínimo de vítimas civis. Mas, infelizmente, não temos sucesso", acrescentou o premiê.
Operação no maior hospital de Gaza
O primeiro-ministro disse à CBS que Israel tinha "fortes indícios" de que alguns reféns estavam no Hospital Al-Shifa. Segundo ele, essa foi "uma das "razões" pelas quais decidiu que Israel deveria entrar no complexo médico. O Hamas nega.
Netanyahu diz que Israel tem "evidências concretas" sobre o uso do Hospital Al-Shifa na cidade de Gaza para fins militares. Ele alega ainda que membros do grupo terrorista fugiram do centro médico quando as forças israelenses se aproximaram.
Dados confirmados pela ONU, dizem que pelo menos 11.500 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza - mais de 4.700 delas são crianças - em resposta ao ataque do Hamas que, segundo Israel, matou 1.200 pessoas, a maioria civis, em 7 de outubro. O Hamas também fez cerca de 240 pessoas de diferentes nacionalidades.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.