PF discute criar escritório no Equador para monitorar onda de violência
A PF (Polícia Federal) planeja criar um escritório no Equador para monitorar a onda de violência que atinge o país vizinho.
O que aconteceu
Assunto foi discutido hoje em reunião do diretor-geral, Andrei Passos Rodrigues, com a Ameripol. O encontro virtual também serviu para encaminhar propostas de intercâmbio de informações de inteligência, disponibilização de equipamentos, apoio na identificação dos presos do sistema penitenciário e oferecimento de cursos de descapitalização do crime organizado.
Proposta do Brasil e de outros países da América do Sul serão levadas ao Equador neste sábado (13). A entrega será feita por meio da secretaria-executiva da Ameripol, órgão criado em 2007 para atuar como um organismo de cooperação policial internacional.
Reunião teve participação da ministra do Interior do Equador, Mónica Palencia. Também estavam presentes o diretor de cooperação internacional da PF e vice-presidente da Interpol para as Américas, Valdecy Urquiza, além de representantes de 16 países da região.
Equador vive onda da violência
Equador está sob estado de conflito armado interno contra grupos criminosos. O decreto assinado no dia 9 de janeiro pelo presidente do Equador, Daniel Noboa, mira 22 grupos facções internacionais chamadas de "terroristas" pelas autoridades do país.
A capital Quito teve três alertas para bomba somente ontem. A Polícia Nacional realizou uma explosão controlada em um dos casos.
No país, o número de agentes penitenciários sequestrados subiu para 178. Outros 39 funcionários foram detidos, segundo relatório oficial divulgado hoje. O órgão que administra os presídios do Equador disse que 158 guias penitenciários e 20 funcionários administrativos estão detidos dentro dos centros penitenciários.
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