Após 4 dias, Itamaraty repudia ataque de Israel a ONG em Gaza
O governo brasileiro repudiou hoje o ataque aéreo israelense que matou sete trabalhadores de uma ONG na região de Deir el-Balah, na Faixa de Gaza.
O que aconteceu
O governo diz ter tomado conhecimento, com "profunda consternação", do ataque aéreo. Ao expressar sua solidariedade ao povo da Palestina e dos demais países de nacionalidade das vítimas (Austrália, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Polônia), sobretudo a seus familiares, o Brasil lamenta que mais de 200 agentes humanitários tenham sido mortos na Faixa de Gaza desde outubro de 2023.
O governo brasileiro reitera na nota o" firme repúdio" a toda e qualquer ação militar contra alvos civis. Netanyahu havia declarado que o ataque havia sido involuntário. "Isso acontece na guerra. Foi um caso trágico no qual nossas forças atingiram involuntariamente pessoas inocentes na Faixa de Gaza", afirmou o premiê.
Ontem, o chef espanhol José Andrés, fundador da WCK, rebateu o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ao dizer que a ofensiva "não foi apenas um erro infeliz". Na opinião do chef, ocorreu um ataque direto a veículos claramente marcados, cujos movimentos eram conhecidos pelas forças israelenses.
O presidente de Israel, Issac Herzog, pediu desculpas na terça-feira (2) ao fundador da WCK pelas mortes. Ele afirmou que Israel tem o "compromisso" em "fornecer e melhorar a ajuda humanitária ao povo de Gaza".
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