Um em cada três eleitores democratas acha que Biden deve sair da eleição
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1. Um em cada três eleitores democratas acha que Biden deve desistir da candidatura. Os dados são de um levantamento da Reuters e do instituto Ipsos, que indica também que a ex-primeira-dama Michelle Obama seria a única com chances de vencer DonaldTrump. Ela já declarou que não tem intenção de concorrer à presidência. Na terça-feira, o deputado democrata Lloyd Doggett foi o primeiro a defender publicamente que Joe Biden deixe a disputa, após seu desastroso desempenho no debate contra Trump. O presidente atribuiu sua performance ruim ao cansaço das viagens internacionais que antecederam o evento. Uma pesquisa da CNN aponta que nomes cotados para substituir Biden têm desempenho semelhante ao do presidente contra Trump. A vice-presidente Kamala Harris é a com melhor resultado: 45% das intenções de voto contra 47% para o republicano.
2. Partido trabalhista britânico deve obter maioria histórica no parlamento, diz ministro conservador. A declaração surpreendente na véspera das eleições legislativas desta quinta foi feita pelo secretário do Trabalho, Mel Stride, afirma o jornal britânicoThe Independent. Uma pesquisa do instituto Techne para a publicação mostra que os trabalhistas lideram com 40% das intenções de voto contra 21% para os conservadores. "O premiê Rishi Sunak está prestes a levar o partido conservador à pior derrota de seus 346 anos de história", diz o diário de centro-esquerda. Um levantamento do Financial Times sinaliza que os trabalhistas podem conquistar 72% da câmara baixa do parlamento. Após 14 anos no poder, os conservadores estão quase ameaçados de extinção, escreve hoje o The Washington Post.
3. Navios militares russos chegam à Venezuela. A frota, que já realizou exercícios em Cuba em meados de junho, inclui um submarino nuclear e uma fragata capaz de operar mísseis hipersônicos. Os modelos são utilizados na guerra na Ucrânia. Os navios chegaram ao porto de La Guaira, perto de Caracas. O ministério russo da Defesa informou em nota que o objetivo da missão é garantir uma presença naval em áreas operacionais importantes e que as embarcações ficarão na Venezuela por vários dias. Após isso, os navios continuarão suas atividades no Atlântico, informou a pasta.
4. Tumulto em cerimônia religiosa na Índia deixa mais de 120 mortos. Uma tempestade de areia no norte do país causou pânico enquanto a multidão se dispersava após o fim do evento. Muitos morreram pisoteados e alguns foram esmagados ao cair uns sobre os outros em uma vala ao lado da estrada. Cerca de 250 mil pessoas estavam no local, mais do que o triplo da capacidade prevista. Nos últimos anos, vários incidentes fatais em celebrações religiosas que atraem peregrinos em massa ocorreram na Índia.
5. Justiça proíbe Rudolph Giuliani de exercer advocacia. O Tribunal de Nova York concluiu que o ex-prefeito da cidade e advogado de Donald Trump fez declarações falsas sobre o resultado da eleição presidencial de 2020 e retirou sua licença para advogar nesse estado. Para a Corte, Giuliani minou a integridade eleitoral dos EUA e contribuiu para aumentar as tensões no país. No ano passado ele declarou falência após ser condenado a pagar US$ 148 milhões por difamação contra duas funcionárias eleitorais que ele acusou de fraudar a votação na Georgia. Ele também responde a processos em dois estados em casos eleitorais, um deles contra um fabricante de urnas eletrônicas.
Deu no The New York Times: "Os lapsos de Biden são cada vez mais frequentes e preocupantes". O jornal escreve que várias pessoas que se reuniram com Joe Biden nas semanas e meses que precederam seu desempenho devastador no debate contra Donald Trump afirmaram que o presidente parece cada vez mais confuso ou apático e que ele perde o fio das conversas. O NYT ressalta que nos 20 dias que antecederam o debate, Biden teve uma agenda intensa, com duas longas viagens internacionais, e que após o confronto com Trump ele se mostrou, segundo interlocutores, em boa forma, alerta e coerente. Mas os recentes momentos de desorientação provocaram preocupações de conselheiros e aliados. Leia mais.
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