Kamala e Trump trocam ofensas pessoais na reta final da campanha

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Kamala Harris disse considerar Donald Trump um "fascista" e que o ex-presidente está "cada vez mais instável"

A afirmação foi feita em resposta a uma pergunta de um jornalista durante um programa na CNN e após o general John Kelly, ex-chefe de gabinete do republicano, relatar que Trump teria lhe dito que queria "generais como os de Hitler".

"É profundamente preocupante e incrivelmente perigoso que Donald Trump invoque Adolf Hitler", afirmou Kamala.

Trump respondeu dizendo que a democrata tem uma "mente deturpada" e seria uma "ameaça à democracia".

Atentado na Turquia

Um ataque a tiros e com explosivos na entrada da empresa bélica Indústrias Aeroespaciais Turcas deixou cinco pessoas mortas e 22 feridos, a 30 quilômetros de Ancara. Dois suspeitos, um homem e uma mulher, também foram mortos.

O governo da Turquia chamou o atentado de uma ação "terrorista", atribuída ao PKK, grupo militante que luta por maior autonomia para a minoria curda. O ataque ocorre justamente no momento em que o governo e o PKK discutem a retomada das negociações de paz.

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Após o atentado, o Ministério da Defesa anunciou o bombardeio de 32 alvos do PKK na Síria e no Iraque. Forças curdas na Síria afirmaram que os ataques turcos mataram 12 civis e deixaram mais de 20 feridos.

Baixa no Hezbollah

O Hezbollah admitiu ontem a morte de Hashem Safieddine, um dia após anúncio realizado pelo Exército israelense. Safieddine foi morto durante um bombardeio em Beirute no começo deste mês.

Ele era chefe do Conselho Executivo e o sucessor mais provável de Hassan Nasrallah, líder máximo do grupo xiita assassinado em outro ataque israelense, no final de setembro, em Beirute.

Bombardeio de Israel a Leylaki, no sul de Beirute
Bombardeio de Israel a Leylaki, no sul de Beirute Imagem: AFP

Sánchez: acordo com Mercosul 'muito próximo'

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou nessa quarta que a União Europeia está "muito perto de fechar" o acordo de livre comércio com o Mercosul. "Temos dois eventos-chave: a cúpula do G20 em novembro, no Rio de Janeiro, e também a cúpula do Mercosul, em dezembro deste ano. Portanto, vamos trabalhar para materializar" o acordo, disse Sánchez durante um evento em Faro, Portugal.

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A negociação entre os blocos foi retomada nos últimos meses, e o acordo conta com forte apoio também do chanceler alemão, Olaf Scholz. A maior resistência vem do presidente francês, Emmanuel Macron, que disse na semana passada que o tratado "não é aceitável" na sua forma atual.

China e Índia se aproximam

O presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, realizaram nesta quarta a primeira reunião de trabalho positiva desde o confronto de fronteira que deixou soldados dos dois países mortos em 2020 na região do Himalaia. O comunicado pós-reunião afirma que houve concordância em "aumentar a comunicação e cooperação entre os países para a solução de conflitos".

A reaproximação entre os líderes das duas nações mais populosas do mundo, ambas detentores de armas nucleares, ocorreu dois dias após o anúncio de um acordo para tentar resolver o impasse na fronteira. A conversa ocorreu às margens da reunião do Brics, em Kazan, na Rússia.

Ursos polarers doentes

Ursos polares expostos à perda de camada de gelo no Ártico provocada pelo aquecimento global estão sofrendo mais infecções, de acordo com um estudo publicado na revista científica PLOS One.

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Cientistas compararam amostras de sangue de animais da região do Mar de Chukchi, entre o Alasca e a Rússia, coletadas entre 2008 e 2017 com amostras coletadas entre 1987 e 1994. Nas amostras mais recentes houve sinais de uma contaminação maior por cinco patógenos, incluindo o protozoário que causa a toxoplasmose, duas bactérias e um vírus.

Na opinião da bióloga Karyn Rode, uma das autoras do estudo, o resultado é "indicativo de mudanças que outras espécies também estão experimentando".

Deu na Reuters

O Brics é conto de fadas, diz o criador da sigla. Em uma entrevista exclusiva à agência de notícias, o economista Jim O'Neill disse que, considerar o bloco "um clube econômico genuíno, é um pouco fantasioso, da mesma forma que o G7 também pode ser".

O'Neill cunhou a expressão Bric em 2001 quando escreveu um relatório sobre o potencial de crescimento de Brasil, Rússia, Índia e China. "Se eles quisessem ser sérios sobre as questões econômicas, por que não buscam reduzir as tarifas de comércio entre si?" Leia mais.

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