Defensor de política externa agressiva é favorito para diplomacia de Trump

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O senador pela Flórida Marco Rubio é o favorito para a indicação a secretário de Estado do futuro governo Donald Trump, segundo o jornal New York Times.

Filho de imigrantes cubanos que chegaram aos EUA antes da tomada de poder por Fidel Castro, Rubio é conhecido por defender uma política externa mais intervencionista do que outros republicanos e por uma postura mais rígida em relação à China, à Venezuela e ao Irã.

Recentemente, ele declarou que o Hamas é "100% culpado" pelas mortes de palestinos em ataques realizados por Israel.

Republicanos avançam na Câmara

O Partido Republicano está a quatro cadeiras de conquistar a maioria de 218 represententes na Câmara dos Deputados. Ainda há 16 disputas em aberto, nove delas na Califórnia. Em pelo menos seis delas, candidatos do partido de Trump que tentam a reeleição estão na frente. Além da Presidência, os republicanos já têm maioria no Senado e na Suprema Corte.

O controle da Câmara permitiria ao partido propor gastos ou cortes no Orçamento, iniciar processos de impeachment contra funcionários públicos e instituir medidas de controle imigratório.

COP-29 tem acordo sobre créditos de carbono

Os países reunidos na COP-29 aprovaram ontem as regras que permitirão a criação de um mercado internacional de créditos de carbono supervisionado pela ONU. O mecanismo permite que empresas e países comprem créditos de projetos de redução de emissões de gases do efeito estufa de qualquer lugar para compensar suas próprias emissões.

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A padronização das regras para o cálculo dos créditos e a supervisão da ONU buscam responder ao ceticismo sobre a transparência e seriedade das iniciativas já existentes. O acordo foi anunciado no primeiro dia da reunião de duas semanas que é realizada em Baku, no Azerbaijão. Alguns países e organizações, porém, criticaram a falta de discussão pública do que chamaram de um "acordo a portas fechadas".

"Limpeza étnica" em Gaza

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse ontem que "o termo 'limpeza étnica' é cada vez mais usado para descrever a situação no norte da Faixa de Gaza". A declaração foi feita em uma postagem na rede social X, condenando "os recentes ataques israelenses em Jabalia".

Borrell também afirmou que o "uso da fome como arma de guerra é contra o Direito Internacional Humanitário" e que há uma "grande probabilidade" de fome generalizada na região. "Israel, como força de ocupação, tem a obrigação de agir, permitindo a entrada de ajuda".

Foi uma das cobranças mais duras de Borrell a Israel, de quem a União Europeia é uma parceira-chave. O governo israelense afirmou nesta segunda que atendeu a maior parte das demandas dos EUA por melhoria das condições humanitárias em Gaza.

Investigação no Tribunal Penal Internacional

O promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional, o advogado britânico Karim Khan, será investigado após acusações de assédio sexual. "Uma investigação externa vai ser iniciada para garantir um processo totalmente independente, imparcial e justo", diz o comunicado do órgão que supervisiona o tribunal.

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Khan nega as acusações e diz ser vítima de "uma campanha de desinformação". Em maio, Khan pediu a prisão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, seu ministro da Defesa e líderes do Hamas por crimes contra a humanidade.

População de elefantes cai 77%

A população de elefantes na África caiu 77% nos 52 anos entre 1968 e 2016, segundo estudo publicado nessa segunda na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. A queda foi ainda maior entre as populações de elefantes da floresta, que vivem mais ao norte do continente: 90%. Entre os elefantes de savana, a queda foi de 70%.

Estima-se que, em 2016, dado mais recente, havia entre 415 mil e 540 mil elefantes das duas espécies. O estudo nota, porém, que regiões como Botsuana, Zimbábue e Namíbia, políticas de preservação conseguiram aumentar as populações do animal em 42% dos locais pesquisados. O declínio da espécie é atribuído sobretudo à caça ilegal e à perda dos habitats naturais para a agricultura.

Polícia toma ruas de Port-au-Prince no dia da posse do novo primeiro-ministro haitiano, Alix Didier Fils-Aime
Polícia toma ruas de Port-au-Prince no dia da posse do novo primeiro-ministro haitiano, Alix Didier Fils-Aime Imagem: Clarens Siffroy/AFP

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