Noruega pagará mais de R$ 370 mi ao Brasil por redução no desmatamento da Amazônia
A Noruega concordou em liberar US$ 180 milhões (cerca de R$ 374,2 milhões) ao Brasil como parte de um acordo mais amplo de US$ 1 bilhão (que corresponde a mais de R$ 2 bilhões) para reduzir o desmatamento na Floresta Amazônica, anunciou nesta quinta-feira (6) o ministro do Meio Ambiente norueguês, Baard Vegar Solhjell.
O país europeu havia prometido US$ 1 bilhão ao Brasil e outro US$ 1 bilhão para a Indonésia pela proteção de suas florestas tropicais. No entanto, ele advertiu o governo indonésio no começo deste ano, pois a reforma do setor florestal não seria o suficiente para o cumprimento da promessa de reduzir as emissões de carbono em 26% até 2020.
O desmatamento no Brasil caiu ao seu nível mais baixo em 24 anos em 2012, informou o governo, e o acordo de hoje eleva a contribuição total da Noruega ao Fundo Amazônia para US$ 670 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão).
"Esses esforços têm um efeito positivo tremendo para a biodiversidade, o sustento das comunidades locais e dos povos indígenas e os padrões de chuva local e global", afirmou o ministro norueguês em comunicado. "A importância que o Brasil alcançou com relação ao desmatamento nos últimos anos não pode ser subestimada."
A Noruega é um dos países mais ricos do mundo - seu PIB (Produto Interno Bruto) passa dos US$ 100 mil per capita (equivalente a R$ 207 mil) - e gasta cerca de 1% da sua renda nacional em assistência internacional. No ano passado, o país gastou US$ 4,9 bilhões (mais de R$ 10 bilhões) em ajuda externa. O dinheiro foi para mais de cem países da América Central e do Sul, da África e da Ásia.
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