Temporada de furacões foi ativa no Pacífico e calma no Atlântico
A temporada de furacões termina neste domingo e, enquanto a do Atlântico foi tranquila, sem provocar maiores estragos, a do Pacífico foi a mais ativa em duas décadas, informaram nesta segunda-feira (24) meteorologistas americanos.
No Atlântico, "a temporada foi relativamente tranquila", declarou à AFP Gerry Bell, especialista do centro de previsões climáticas da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).
Oito tempestades tropicais ocorreram durante os seis meses da temporada atlântica, que vai de 1º de junho a 30 de novembro, quando a média é de treze, explicou Bell.
Destas tempestades, seis chegaram à categoria de furacão e duas delas atingiram força de "grande furacão", com ventos destrutivos que os levaram a superar a categoria três das cinco da escala de Saffir-Simpson.
"Houve alguma atividade, apesar de que a temporada foi relativamente tranquila", disse Bell, destacando que este ano foram registrados mais furacões que em 2013.
Mas, enquanto a temporada no Atlântico foi bastante calma, a do Pacífico (15 de maio a 30 de novembro) foi a mais ativa desde 1992, segundo a NOAA.
Nesta região foram registradas vinte tempestades tropicais. Delas, catorze alcançaram a categoria de furacão e oito, a de "grande furacão".
A mais destrutiva foi Odile, que provocou danos milionários em setembro no turístico balneário mexicano de Los Cabos (península de Baja Califórnia, noroeste), deixando seis mortos.
Na região do Atlântico, o furacão mais mortal foi Cristóbal: deixou quatro mortos e causou danos em sua passagem por República Dominicana, Bahamas e nas ilhas Turks and Caicos.
Gonzalo, o último furacão da temporada atlântica, provocou, em outubro, um morto no território holandês de Saint Martin, enquanto a tempestade que abriu a temporada, Arthur, foi a única que tocou terra nos Estados Unidos, na Carolina do Norte, acabando com a festa do feriado prolongado do Dia da Independência nos EUA, em 4 de julho.
"Felizmente, grande parte da costa americana ficou a salvo este ano (...). No entanto, sabemos que este nem sempre será o caso", advertiu Louis Uccellini, diretor do serviço meteorológico da NOAA, em um comunicado.
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