Trump propõe ajuda a Bolsonaro por Amazônia: "relação mais forte que nunca"
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou hoje no Twitter uma mensagem na qual relata uma conversa com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).
Na postagem, Trump fala a respeito de "perspectivas comerciais futuras" e do relacionamento forte entre eles, "talvez mais forte do que nunca". O republicano ainda afirmou que os EUA estão dispostos a ajudar o Brasil no combate às queimadas na Amazônia.
"Acabei de falar com o presidente Jair Bolsonaro, do Brasil. Nossas perspectivas comerciais futuras são muito empolgantes e nosso relacionamento é forte, talvez mais forte do que nunca. Eu disse a ele que se os Estados Unidos puderem ajudar com os incêndios na Floresta Amazônica, estamos prontos para ajudar", registrou.
Mais tarde, Bolsonaro confirmou no Twitter a conversa com Trump. O brasileiro também destacou relações "melhores do que nunca" entre os dois países e a possível ajuda norte-americana no combate às queimadas.
"Tive hoje uma excelente conversa com o presidente Donald Trump. As relações entre o Brasil e os EUA estão melhores do que nunca. Temos o desejo mútuo de lançar uma grande negociação comercial em breve, com a finalidade de promover a prosperidade dos nossos povos", escreveu.
"O presidente Trump também se colocou à disposição para nos ajudar na proteção da Amazônia e no combate às queimadas, se assim desejarmos, bem como para trabalharmos juntos por uma política ambiental que respeite a soberania dos países", acrescentou.
A postagem de hoje foi a primeira manifestação pública do presidente norte-americano desde que os incêndios na Amazônia passaram a ter repercussão mundial, no início desta semana. O tom de Trump destoa do de outros líderes mundiais, sobretudo europeus. Emmanuel Macron, presidente da França, chamou a situação de "crise internacional", sendo rebatido por Bolsonaro.
Trump, Macron e outros cinco representantes de países do G7 se encontrarão neste fim de semana em Biarritz, na França. O presidente francês cobrou que o encontro seja utilizado também para tratar do tema ambiental, sendo endossado por Angela Merkel, chanceler alemã, e Justin Trudeau, primeiro-ministro canadense.
O governo Bolsonaro tem alegado que as críticas de líderes europeus são injustas e uma represália à postura do presidente, que estaria combatendo os interesses dos produtores daquele continente.
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