PNUMA afirma que novo coronavírus é reflexo da degradação ambiental
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) indica que o surto do novo coronavírus é um reflexo da degradação ambiental.
O PNUMA afirma que a ascensão de doenças transmitidas de animais para seres humanos está relacionada com a destruição de habitats selvagens. Esse tipo pode acelerar processos evolutivos e fazer com o vírus se espalhe com mais facilidade.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os morcegos são os mais prováveis transmissores do novo coronavírus. Na sequência dessa declaração, a China proibiu o comércio e consumo de animais silvestres, na tentativa de diminuir o contágio.
A chefe para a Vida Selvagem no PNUMA, Doreen Robinson, ressaltou a relação de interconexão entre seres humanos e natureza. "Precisamos entender como esse funciona para não exagerarmos e provocarmos consequências cada vez mais negativas", afirmou.
Recentemente várias doenças emergentes que geraram pandemias foram passadas de animais para seres humanos, como o Ebola, a gripe aviária, a febre do Vale do Rift, a febre do Nilo Ocidental e o Zika Vírus.
O PNUMA alerta que é importante reduzir as ameaças aos habitats de vida selvagem, comércio ilegal, poluição, espécias invasoras e mudanças climáticas se o objetivo for impedir o surgimento de novas zoonoses.
No Brasil foram confirmados 9 casos do novo coronavírus: seis no estado de São Paulo, um no Rio de Janeiro, um no Espírito Santo e um, o mais recente, na Bahia. Dentre essas ocorrências, tiveram a transmissão do vírus originada do primeiro caso confirmado do coronavírus no Brasil, um homem de 61 anos que tinha viajado à Itália.
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