MPF solicita aos EUA devolução de madeira exportada ilegalmente
Uma ação conjunta entre Ministério Público Federal, Polícia Federal e Receita Federal articula uma atuação com o governo dos Estados Unidos que visa recuperar cargas de madeira da região Amazônica que foram ilegalmente exportadas.
Autoridades brasileiras estiveram em uma visita técnica no Porto de Savanna, , no estado da Geórgia, onde informaram às competências americanas dos desdobramentos da a Operação Handroanthus-GLO que apreendeu mais de 131 mil m³ de madeira em tora.
A descoberta da ilegalidade foi feita no final de dezembro, quando as autoridades brasileiras deflagraram a operação na divisa dos estados do Pará e do Amazonas.
Empresas brasileiras envolvidas foram identificadas e as informações enviadas aos norte-americanos. Agora, o Brasil deve providenciar o reconhecimento e a devolução das cargas.
As cargas de madeira encontradas estão apreendidas em inquérito policial. De acordo com o MPF, a ilegalidade da origem do material no Brasil faz com que a madeira também seja ilegal nos Estados Unidos, o que pode, inclusive, causar sanções legais para os importadores americanos da carga.
Operação Handroanthus-GLO
A operação, que se deu no fim de dezembro, foi a maior apreensão de madeira na história do país. Mais de 130 mil metros cúbicos de madeira ilegal para exportação foram identificadas pela Polícia Federal, em conjunto com o MPF.
Deflagrada na divisa dos estados do Pará e do Amazonas, a carga apreendida equivale a 6.243 caminhões lotados de carga, de acordo com informações da Polícia Federal.
A região da Amazônia vinha sendo monitorado pelas autoridades brasileiras por satélite e sobrevoos nos locais. Desde novembro, já foram apreendidos 141 mil m³ de madeira em tora e 608 m³ de madeira serrada. Segundo a PF, a estimativa é que o valor total cargas apreendidas pode chegar a R$ 55 milhões.
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