Bolsonaro tem previsão de alta para este fim de semana, diz boletim
Luís Adorno
Do UOL, em São Paulo
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Instagram/BolsonaroSP
Bolsonaro em foto postada nas redes sociais nesta sexta-feira
O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, deve receber alta do hospital Albert Einstein, na capital paulista, neste fim de semana, segundo boletim médico divulgado na tarde desta sexta-feira (28).
Bolsonaro apresentou, entre ontem e hoje, um episódio isolado de elevação da temperatura (37,8 C°), sem outros sintomas de infecção. "Foram coletados exames laboratoriais, de culturas no sangue e na urina, e realizados exames de imagem", informou o hospital.
"Houve crescimento de uma bactéria de baixa virulência no sangue, sem focos de infecção no abdome. Está recebendo desde então antibioticoterapia", complementou o boletim médico.
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"Bolsonaro se mantém sem picos febris, sem alterações nos exames de imagem e com boa evolução clínica nesta sexta-feira. "Persiste com alimentação por via oral e, mantidas as condições clínicas atuais, há programação de alta para este final de semana."
A nota foi assinada pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo clínico e cardiologista Leandro Echenique e pelo diretor superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo.
A alta do presidenciável não ocorreu nesta sexta-feira (28) justamente porque os médicos encontraram a bactéria no cateter que havia sido retirado do abdômen de Bolsonaro na quarta-feira (26). Por isso, ele permaneceu recebendo antibióticos pela veia.
Bactérias da pele, tanto do próprio paciente, como do profissional que o manipula, podem contaminar o cateter. Sempre que o acesso é retirado, os hospitais fazem exames na ponta do equipamento, que fica em contato com o sangue, para saber se ela está contaminada.
Ao constatar a contaminação no cateter, é preciso saber se a infecção chegou ou não à corrente sanguínea. Enquanto isso, Bolsonaro já recebe antibióticos específicos para bactérias da pele, que não são mesmos administrados para o intestino.
Infecção trouxe imprevisto
O imprevisto trouxe problemas logísticos à equipe de Bolsonaro, que já havia comprado passagens aéreas para a tarde desta sexta-feira (28). Por conta das condições clínicas do candidato, a poltrona escolhida tinha sido na primeira fileira da aeronave, que tem mais espaço para as pernas.
Ele sairia do aeroporto de Congonhas, próximo ao hospital, e iria aterrissar no aeroporto Santos Dumont, no centro da capital fluminense.
Segundo a direção do PSL, antes de deixar o hospital, o presidenciável deve conceder uma entrevista coletiva, durante aproximadamente cinco minutos. Bolsonaro tem sido orientado a falar pouco para evitar o acúmulo de gases no abdômen.
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